terça-feira, 25 de julho de 2017

Vereador pede que lei polêmica volte a ser cumprida

Terça-feira-25 de julho de 2017
Alex Matos quer que a lei seja cumprida
Nas últimas edições da Semana Farroupilha de Piratini, uma Lei Municipal que gerou muita polêmica a partir de 2006, quando a mesma foi criada e colocada em vigor, parecia ter sido esquecida pelos tradicionalistas mais ferrenhos, tanto, que, Tchê Barbaridade, grupo que abriu as portas do movimento tchê music, se apresentou duas vezes no evento sem que ninguém tocasse no assunto que agrada a uns e desagrada outros tantos.

O fato é que o tema está de volta: na segunda-feira, 25, o presidente do legislativo, Alex Matos, do PP, empunhou a lei durante a sessão e lembrou à Secretaria Municipal de Cultura que a mesma existe e, se descumprida, poderá trazer problemas jurídicos para a prefeitura.”Essa lei sugerida pelo então vereador Juarez Machado de Farias, na época no PSB, deixa claro que grupos da linha tchê music não podem cantar neste evento”, enfatizou Matos que entende que o prefeito deve decidir sobre o assunto.” Em minha opinião o executivo é que deve interferir. Não sou contra nem a favor, mas as leis existem para serem cumpridas, se isso não ocorrer, há o risco de problemas durante os shows e também depois do evento”, ampliou o parlamentar.

Ocorre que no mínimo dois dos grandes grupos dessa linha musical já estão contratados para se apresentar. Dia 13 sobe o Palco do Rio grande o grupo Tchê Guri. Já dia 14 será a vez de Tchê Garotos fazer sua apresentação e, ambos, devem garantir noite de casa cheia dado a sua popularidade.

Levamos o tema até o secretário de cultura, Fladimir Gonçalves que, ao ser indagado sobre o assunto preferiu emitir primeiro sua opinião pessoal.” Desde que essa lei entrou em vigor acho ela antipática. Quando foi criada emiti minha opinião e fui criticado. Precisamos acompanhar a evolução e também preservar nossas tradições impondo regras para eles se apresentarem como o uso da bombacha e também em relação ao repertório, mas proibir não”, opina Gonsalves. 

Com relação ao requerimento que lhe foi enviado pelo vereador presidente da casa lhe informando que a proibição existia, o secretário disse que, respeitando sua posição atual entende que precisará no mínimo observar e analisar a situação.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380


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