quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Empresário avalia a Semana Farroupilha de Piratini

Quinta-feira, 8 de setembro de 2017         Foto Bruno Strelow

Vista aérea do Centro de Eventos onde ocorreu a festa
Através da mídia dia em todos os seus formatos espalhou-se pelo Rio Grande que este ano não teríamos Semana Farroupilha em Piratini dado a escassez de recursos. Diante das reclamações, o prefeito Vitor Ivan, do PDT, achou uma rápida e considerada também eficiente saída: jogou a festa em um pregão eletrônico e o evento foi vencido por três empresas promotoras do gênero, inclusive uma do Paraná desonerando com isso os cofres públicos.
Terceirizar a festa garantia sua realização, mas uma pergunta que surgiu imediatamente: com que qualidade diante de tão pouco tempo para erguer uma estrutura considerável.

Dias com grande público, dias com médio e dias com o Centro de Eventos totalmente tomado. Assim a foi semana farroupilha.

Desafio aceito 46 dias antes do começo e a seguir finalizado, coube a Celomar Silva, conhecido Cebola  da MC eventos, avalia-lo.
- Se tivéssemos mais tempo para trabalhar conseguiríamos ter feito mais, como ter levado mais shows e outros atrativos para o evento como a novidade do helicóptero que foi um sucesso. Mas graças a Deus os shows agradaram e deu tudo certo-

 Cebola disse que o pouco tempo não atrapalhou a contratação de shows já que a produtora tem boa credibilidade junto aos artistas por realizar eventos durante o ano inteiro, mas para estruturar a festa como um todo, sugere que se trabalhe a partir de outubro, o que facilita, por exemplo, o tempo para visitar patrocinadores, trazer investidores e novos expositores.

Assim como prejudica em todo o Brasil, ele entende que a crise financeira tirou público da atração, mas mesmo sendo uma festa a custo baixo para a população, ainda assim foi possível gerar empregos.
-Geramos mais de 60 empregos diretos e 100 indiretos e sentimos que as vendas do comércio aqueceram também – Observa.

 Questionado se, caso a prefeitura decida manter essa modalidade de realização, ele participaria enquanto empresário novamente, Cebola respondeu: “È necessário mudar algumas coisas. Nosso lucro foi de cerca de 10% do valor sobre o eu pagamos pela festa. Tínhamos uma  Lei Ruane, pois só com bilheteria,, bebidas e espaços vendidos o evento não se paga  por ter um custo muito alto para os promotores”


Para finalizar, Cebola  disse que há a necessidade de um projeto de lei que facilite a realização e um outro tipo de negociação com os órgãos públicos que propicie mais tempo para trabalhar.


Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380

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