A decisão da Secretaria Municipal
de Educação em permitir que as quatro creches da cidade funcionassem somente na
parte da manhã durante a última sexta-feira após o ponto facultativo decretado
no dia de Corpus Christi, gerou protestos de
muitos pais autores de reclamações incisivas no Programa Bom dia Nativa, da
Radio Nativa FM nesta segunda-feira.
Integrando o conteúdo dos
descontentamentos, a estranheza, principalmente das mães, à decisão da
prefeitura em receber crianças somente no turno da manhã, o que obrigou o
recolhimento de seus os filhos na educação infantil ao meio dia.
A diarista Juciara Valente
Alves, 38 anos, mãe do garoto Luís Henrique, de cinco anos,(foto) está entre as mães
que discordam do que se tornou freqüente nas creches municipais.
- Toda vez que tem feriado
na quinta, no dia seguinte é isso. Se para faxineiras também tivesse folga tudo
bem, mas não temos. No meu caso, ganho se trabalhar e se não trabalhar não
ganho – argumenta, discordando da ampliação na folga na educação infantil.
Segundo Juciara, ela destina
R$ 140.00 dos R$ 500.00 em média ganhos com seu oficio para outra pessoa
apanhar seu filho, ao final do expediente na escola Vera Moreira.
- Quando eles aumentam a folga tenho que
negociar com a babá para ela, além de apanhá-lo também tomar conta durante o
dia – reclama.
Posição da secretária- Rosana Maneti, secretária municipal de
educação, argumentou a ampliação estranha, ou seja, depois de um dia inativos,
monitores, direção e demais funcionários dos educandários retornam para logo em
seguida, à tarde, pararem novamente, dizendo que o calendário da educação no
município, inclusive o infantil, é montado um ano antes, submetido e aprovado
pelo Conselho Municipal de Educação, onde essas paralisações estão previstas.
- Orientamos as direções a
publicarem o calendário com os dias de ano letivo em local fixo, de fácil
acesso e visualização, desde o início das atividades escolares para que os pais
saibam com antecedência sobre os períodos em que as creches não funcionarão –
explicou a secretária.
- Também ressalto que esses
feriados prolongados (seguidos de ponto facultativo), ocorrem em todo Brasil e
os servidores das escolas infantis reclamavam por serem eles, os únicos a não
receber o beneficio, pois conforme argumentam são tão servidores municipais
quanto os demais que gozam da folga maior – ampliou.
Rosana
ainda argumentou que quando as creches funcionavam em dias em que as demais
repartições não trabalhavam, um número inexpressivo de alunos comparecia.
Segundo dados que obtêm em escolas com 168 crianças matriculadas a freqüência não
atingia 10%.
Parabéns à Secretária de Educação por apoiar o ponto facultativo também para os professores da Educação Infantil. Porque uns teriam privilégios e outros não?
ResponderExcluir