Em Piratini, o sábado de vacinação foi marcado pelo mau
tempo, onde mesmo fraca, a chuva pode ter inibido os pais em tirarem seus
filhos de casa para tomar a gotinha contra a Poliomielite no início da Campanha
Nacional de Vacinação.
Na noite do domingo, já de posse da quase totalidade dos
dados, o secretário municipal de saúde Diego Espindola, demonstrou sua decepção
diante da cobertura alcançada.
- Tínhamos e queríamos ter
atingido no mínimo 80%, índice já menor que o exigido pelo Governo do Estado
que é de 95%, durante toda a campanha, mas não chegamos a 50% dessa meta. Os
pais têm que entender a importância de livrar seus filhos da paralisia infantil
– avaliou Diego.
A estrutura de saúde local
objetiva imunizar 1200 crianças entre 0 e 5 anos até 7 de julho, final da
campanha e no sábado, o movimento nos quatro principais postos de saúde de
Piratini, somado ao trabalho das equipes volantes, levou os profissionais de
saúde acreditarem que a meta pretendida, 960, seria atingida, já que somente o
Posto Central, até às 14:00 hs, 300 crianças já havia recebido a gotinha.
Os pequenos, Pietro Dias
Domingues e Dagma Ortiz Duarte (fotos), receberam tranqüilos a dose responsável
por manter o Brasil há 23 anos longe da doença que não tem tratamento, o que
rendeu ao país o certificado de erradicação concedido pela Organização Mundial
de Saúde.
Entre as metas não atingidas pela da secretaria local,
das 219 crianças de 0 a 01 ano esperadas apenas 110 compareceram. Entre 01 e 02
anos, somente 117 das 219 aguardadas foram levadas pelos pais. De 02 a 03 anos,
100 de 204. Dos 251 pequenos com idade entre 3 e 4 anos ,105 receberam a
cobertura vacinal e com 05 anos, somente 129 das 266 esperadas foram imunizadas.
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