quinta-feira, 7 de junho de 2012

Coronel visita Piratini e aprova curtas de sua obra


O renomado e premiado escritor Luiz Coronel veio conferir de perto as gravações dos curtas gaúchos extraídos da série de comédias com o jeito sulino escritas por ele e rodados já há duas semanas na terra que acredita o diretor Cristiano Trein, inspirou o autor dos causos ilários como o Filé de Borboleta.
Elegante e atencioso com fãs e a imprensa, coronel fez questão de fotografar  tendo ao fundo como cenário a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e ali mesmo, na praça com narrativas saudosistas e em tom suave fez uma viagem no tempo.
- Aqui eu vinha, acompanhando minha mãe ao Posto Agropecuário e depois ia busca livros na biblioteca do clube. Naquela porta (Câmara de Vereadores), vi minha irmã sair depois de fazer um discurso memorável ao ser homenageada.
Retornar à Piratini é uma lembrança doce e amarga. Amarga porque desta vez não tenho ao meu lado meus dois queridos irmãos, Toninho (Antônio Martins Sória) e a Vandinha (Vanda Coronel), que já partiram. Alegria por rever uma terra que é meu cenário e onde também passei minha infância e era chamado de Luisinho da dona Amelinha- relembrou Coronel.
Questionado quanto à similaridade entre cenários contidos em seus causos transcritos da literatura pra televisão e os existentes na capital farroupilha, Luiz disse  que não conseguiria escrever as comédias que este ano chegará ao quinto volume, se ele não fosse um fiel  depositário de uma imensa memória de sua infância e juventude.
- A criança é o pai do homem e as primeiras impressões são as que nos confortam a alma, essa alma interiorana é insistentemente plantada no coração da gente – respondeu quase declamando concordando que Piratini serviu como fonte de inspiração.
Quanto sua impressão e aprovação com relação à proximidade dos curtas com sua obra, Coronel foi humilde respondendo que o escritor é apenas uma referencia.
- Meus causos são um anedotário popular- e sei que ainda vai render muito cinema, pois são 284 causos. Entendo que precisamos nos submeter ao talento de atores, roteiristas e diretores. Que o escrito não invente de ir alem, ele  apenas deu a partida – finaliza.

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