domingo, 24 de junho de 2012

Seminário Eleitoral prepara profissionais de imprensa em Canguçu


Joanol entre Hermes e Gadret
Há um ditado que diz: "o que sai da boca não volta mais". Hoje em rádio, 90% do  conteúdo que vai ao ar é ao vivo, o que mantém os profissionais ao microfone sempre numa linha tênue para não cometer deslizes previstos e punidos pelas leis vigentes.
Em período eleitoral, as possibilidades de erros são aumentadas pelo “isso não pode”, tal a quantidade, até absurda de impedimentos previstos pela lei, que limita de forma significativa não só radialistas, mas os profissionais de imprensa como um todo.
Esse foi o tema do Seminário Eleitoral promovido pela Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão, AGERT e Sindirádio na sexta-feira, em Canguçu, onde a Nativa FM marcou presença.
Auditório se manteve lotado
O evento ocorreu no auditório da Câmara de Vereadores e  objetivou dar conhecimento aos órgãos de comunicação e linear a atuação de seus profissionais e, teve presenças jurídicas importantes como o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RS, desembargador, Gaspar Marques Batista, sua vice, Elaine Raisem Macedo e do secretário da Corregedoria Regional do Tribunal, Josemar Riesgo.
 Com a legislação eleitoral em debate para um auditório repleto e eclético formado por políticos, jornalistas e empresários, questionamentos, dúvidas e esclarecimentos pautaram horas de discussão.
Alexandre Gadret, diretor da Rede Pampa de Comunicação e presidente da AGERT que na foto acima aparece junto a Ildomar Joanol, diretor da Nativa FM Piratini e  Hermes Ribeiro, Rádio Liberdade AM, definiu a importância da imprensa no processo que tem início de fato no próximo mês, onde o teto das multas aplicadas por erros é de vinte mil e oitocentos reais.
- A Legislação Eleitoral e um tema delicado e isso nos mostra que a responsabilidade de comunicar e, comunicar bem, impacta no processo eleitoral. Este valor de multa pode comprometer a saúde financeira de uma empresa. Em caso de reincidência o valor dobra, podendo atingir 106 mil reias – alertou Gadret, destacando ainda que preparar os profissionais de imprensa para períodos diferenciados como o eleitoral tem sido uma missão da AGERT aos seus filiados e essas ações reduziram drasticamente o número de infrações.
A desembargadora Elaine Macedo, falou da participação dos diversos segmentos da sociedade durante todo o pleito, mas destacou o papel da imprensa para a manutenção da democracia.
- Não há democracia se não tivermos uma imprensa livre, mas também é imprescindível que ela  atue com responsabilidade e sob a ordem jurídica, cumprindo as ordenações. Sabemos o quanto uma eleição implica em conflitos de interesses, mas o que se busca acima de tudo é sacramenta-la de forma democrática - disse Elaine.
Josemar Riesgo (foto), que palestrou no evento focando o comportamento dos gestores públicos que objetivam a reeleição, disse que quanto mais a justiça esclarece e auxilia os meios de comunicação, menos há registros de ocorrências neste sentido, inclusive para os que pleiteiam os cargos.
- Aproximar os órgãos é fazer uma eleição segura, dar garantias e cumprir prazos. As regras gerais permanecem, mas ampliações se renovam a cada pleito -.

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