sexta-feira, 28 de junho de 2013

Grupo pede a Vilso permanência de Diretora

Prefeito argumentou alto salário para exoneração
Da exoneração na segunda-feira, o que acarretaria em afastamento do cargo que ocupa desde 2001 quando foi empossada pelo então prefeito Francisco Luçardo diretora da Escola Vieira da Cunha, à certeza de que permanecerá à frente do educandário rural.
 Essa foi à situação vivida pela professora Carmem Lucí Godinho, motivo da ocupação do saguão da Prefeitura de Piratini no inicio da tarde desta sexta-feira quando cerca de 45 pessoas, entre elas, pais, colegas, integrantes do Conselho Escolar e do Circulo de Pais e Mestres do  colégio localizado no 5º distrito, requisitaram ao prefeito Vilso Agnelo que a mantivessem na função.
Dissabores e descontentamentos com a atual vice- diretora Andreia Régio, também foram relatados ao prefeito pela presidente do Conselho Administrativo Escolar Persília Anunciação, queixas confirmadas por vários dos presentes, inclusive pelo presidente do  CPM  Véti Omar Trecha, que ameaçou abandonar o cargo junto com diretora.- Se ela sair, saímos juntos - garantiu Zéti.
Cerca de quarenta e cinco pessoas pediram permanência de Lucí
Carmem, segundo fontes do Eu Falei, será exonerada por fazer parte de uma lista de cargos que serão demitidos por Agnelo com o objetivo de enxugar os gastos públicos com a folha, informação que ganha força devido ao argumento usado por ele aos simpatizantes da gestora vista como responsável pelo crescimento da escola.
- Tantos anos na direção permitiram a ela incorporar vantagens que não mais pode perder. A Carmem atingiu o teto máximo sendo o maior salário entre os funcionários da prefeitura. Temos um percentual que podemos destinar à folha de pagamento e quando ele é ultrapassado, é hora de exonerar alguns para não sermos penalizados pela lei – argumentou Vilso.
O prefeito ampliou sua justificativa para a demissão, afirmando que esta não será por incompetência e sim, uma questão de justiça.

Pais e colegas reverteram parte da situação
- Entre tirar alguém que depende do salário pra viver e, alguém que realiza um ótimo trabalho, mas que não será prejudicado por já obter todas as vantagens possíveis e já incorporadas, temos que fazer o quem nem sempre queremos, mas precisamos.
Diante da informação que já circulava e foi confirmada através do  telefone por  Sandra Joanol, diretora da Escola Adão Preto e que funciona na estrutura do colégio municipal, de que Carmem aceita permanecer por um período não informado sem a vantagem da Função Gratifica,  o que conforme o prefeito gira em torno de R$ 1.300,00, e também sem a vice-diretora, o que permitirá menos um salário para o município, Agnelo decidiu mante-la no comando.
Ele pediu ainda que, tanto o CPM quanto o Conselho Escolar, oficializem na segunda- feira através de um documento os erros administrativos da vice Andreia Régio que deverá ser exonerada do cargo.


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