segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vereador pede muro e mais capelas em Piratini

Domingo- 16 de julho
Número reduzido de capelas às vezes causam transtorno
Com frequência, o silêncio sepulcral comum em momentos de dor e despedida, mesmo que de forma discreta como pede a ocasião, é rompido para apontar e criticar a escassez de espaço e privacidade para os últimos atos de despedida de familiares.
Assim como ocorre em Pinheiro Machado, os administradores do conjunto mortuário de Piratini, formado pelos dois cemitérios e as duas capelas, ficam na torcida para que não ocorra mais que dois óbitos a cada 24 horas.
Na sessão da terça, o vereador Marcial Guastuci, do PMDB, deixou às denúncias direcionadas à atual administração de lado, para chamar a atenção para o problema que, ao menos aparentemente, não está entre as prioridades a serem solucionadas.
- É um momento de privacidade sagrada para os familiares se despedirem de seus entes, onde cada um vive uma situação diferente e enfrenta a perda física de maneira distinta – ressalta o vereador.
- Recentemente ocorreu de quatro velórios acontecerem ao mesmo tempo nas duas capelas. Teve uma ocasião que houve um desentendimento porque um familiar fumava e a outra família não permitia – amplia.
Macega entende que a necessidade de ampliar o número de capelas é urgente não só pelo respeito à privacidade, mas, também pelas diferenças comuns entre pessoas, suas culturas e religiões.
Facilidade de acesso facilita vandalismo
- Uns são católicos, outros umbandistas, quem sabe evangélicos. Cria-se um desconforto pela ausência de espaço, o que vejo como desnecessário, uma vez que é uma obra de custo baixo e que depende apenas de boa vontade do poder público -
O vereador completou o assunto que classificou como ”mórbido”, ao somar à sua indicação, o pedido de construção de um muro em torno do chamado Cemitério Novo, cercado apenas com tela, o que facilita entre outras ações consideradas de risco à saúde, também o vandalismo.
- Apenas cercado com telas, além da exposição de catacumbas para quem é vizinho ao cemitério, o fácil acesso para crianças brincarem no local, permite também que o local seja desrespeitado por vândalos que entram e saem à hora que querem e por onde querem – denuncia.
O parlamentar lembrou que pelo projeto original, criado segundo ele pelo ex-prefeito de seu partido Paulo Borges, responsável por desapropriar a área para a construção, o Cemitério  Novo além de cercado por um muro semelhante ao que isola a  antiga e vizinha última morada, também tinha capacidade para receber mortos por cem anos.


2 comentários:

  1. Morei por anos na rua da capela municipal,o muro do cemiterio fica junto da casa da minha mãe,não tem coisa mais desagradável do que no verão tu ter dentro da tua casa,geladeira,tudo cheio de mosquinhas vindas do cemiterio,não tem condiçoes nem de tomar um café pq certamente vais encontrar mosquinhas dentro da tua xicara,mas tbm nao só no verão em outras épocas tbm,está lá pra quem quiser ver como é a situaçao dos moradores...acho que este espaço deveria ser mais reservado e nao junto das casas,fica aqui minha opinião.

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