Quinta-feira, 06 de junho
Os efeitos da mortalidade em
massa em Santa Maria desencadearam uma série de ações em todos os poderes que
regem o país. As exigências para se obter autorização do Corpo de Bombeiros, a
maioria negligenciada até então, inclusive entre
os que tinham a obrigação de fiscalizar, estão e se tornarão ainda mais
rígidas nos próximos meses devido à leis que partirão do senado e câmara.
Camelódromo seria um dos seguimentos prejudicados |
Na sessão da Câmara de
Vereadores da terça-feira, 04, o vereador Sérgio Castro, PDT, trouxe o assunto
à pauta, onde o foco maior foram os pequenos comerciantes de Piratini.
-Visitei o comércio local e de um total de 430
estabelecimentos, muitos e, que terão de cumprir as exigências
impostas pelos bombeiros para conseguir o alvará de funcionamento junto a
prefeitura, correm o risco de fechar as portas por serem de pequeno porte –
disse o parlamentar.
Ele lembrou que ao fazer o
seu papel, a prefeitura está autuando a todos e que o prazo para a legalização
é de apenas seis meses, tempo para que logistas façam as alterações contidas no Plano de
Prevenção de Incêndio.
- Tem gente que atua em prédio
alugado e o proprietário não vai permitir modificações na planta já que a
locação é por um tempo determinado. Outro exemplo é o camelódromo. Eles
trabalham em chalezinhos e sabe quando vão conseguir um laudo? Nunca! –
questionou e respondeu o pedetista.
O vereador informou que
tenta contato com o comando em Pelotas para saber quais são os procedimentos lá
adotados com relação aos pequenos comerciantes, mas não tem obtido êxito.
- O clamor é grande entre os
comerciantes. Ao cumprir a lei, a prefeitura está passando todos no crivo. Há uma crise grande e com mais isso, me questiono, como essas pessoas vão fazer
para sobreviver – ampliou o edil, salientando que os vereadores precisam buscar
um entendimento com os demais poderes para solucionar a situação.
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