sábado, 22 de junho de 2013

Menos de duzentas pessoas no de Cara Pintada

Mesmo diante do pouco comparecimento, muita empolgação
Mesmo sendo uma incógnita, a organização do protesto "De Cara Pintada e Alma Lavada", batismo dado à manifestação que objetivou inserir Piratini nas ações reivindicatórias e de repúdio ao poder público administrativo brasileiro em todas as suas esferas, garantiu não ter se decepcionado com reduzido número de pessoas que compareceram esta tarde à Praça de Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
Marcado para as 16 h, uma hora antes o tímido movimento já mostrava que os números apresentados através da rede social, principal forma de convocação, não se traduziriam em participação.
Jovens e estudantes foram a maioria
Nem mesmo jovens foram vistos em grande número entre os no máximo duzentos presentes ao movimento que teve a adesão de crianças e também idosos, o que não foi suficiente para realizar um abraço simbólico na Prefeitura, intenção da coordenação que se contentou junto aos demais em apenas percorrer o entorno do prédio.
Mas sobrou educação e motivação para aqueles que pintaram o rosto, enrolaram-se em bandeiras do país ou do estado e que com gritos de protesto e frases de protesto que partiam tanto da retaguarda como do frontal da manifestação seguiram em marcha até à Praça Inácia Machado da Silveira no centro da cidade.

O reforço no policiamento, com Pms de Canguçu, Pelotas, Pedro Osório e que apenas observaram  a movimentação que na  mira manteve raramente situações locais, ficando os problemas graves enfrentados pela população nacionalmente como foco dos gritos como: “Ou para a corrupção ou para Brasil”.
Cartazes e faixas apontaram objetivos e ideais
Fazendo parte da fusão de gerações nesta que pode ser apontado como o menor protesto do país, o advogado Paulo Dias Taddei, 53 anos que justificou sua saída de casa em tarde de jogo da Seleção Brasileira de futebol.
- Vim porque entendo por minha visão de concepção de sociedade. Eu acredito que quando o processo representativo começa a falhar nós, detentores da soberania popular tem que ir pra rua exigir reformas nesse modelo então que nós possamos apresentar alternativas a esse modelo de estado que me parece falido.
Francisco Bratz, um dos organizadores do manifesto, falou sobre a reduzida presença o que na sua visão não impediu que o recado fosse dado.

- Sabíamos que não haveria muita gente. Aqui é difícil porque as pessoas não gostam de se expor por vergonha ou por medo de retaliações como, por exemplo, perder o emprego.  Isso tem que mudar, pois não combatemos as pessoas e sim o sistema, a política como um todo, mas mesmo assim, entendo que nosso objetivo foi atingido.









2 comentários:

  1. Parabéns aos jovens participantes da Movimentação Popular. Eu não tive condições de participar pois estou há dois dias com um resfriado de respeito, senão lá estaria, pois sempre sou de mostrar a que venho. Ocorre que estava muito frio e muitas pessoas aqui em Piratini, não costumam mostrar a cara, costumam ficar em cima do muro, é mais cômodo e infelizmente um comportamento mais omisso. Ou muitos não poderiam participar.

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  2. Parabéns aos jovens participantes da Movimentação Popular. Eu não tive condições de participar pois estou há dois dias com um resfriado de respeito, senão lá estaria, pois sempre sou de mostrar a que venho. Ocorre que estava muito frio e muitas pessoas aqui em Piratini, não costumam mostrar a cara, costumam ficar em cima do muro, é mais cômodo e infelizmente um comportamento mais omisso. Ou muitos não poderiam participar.

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