Travessia vai facilitar o deslocamento de pais e alunos à entidade |
Lizete
Frizzo está em seu segundo mandato como presidenta da Associação dos Pais e
Amigos dos Excepcionais, - APAE. Em março, durante a Caminhada da Paz, evento
promovido pela entidade, a questionamos sobre o tão sonhado calçamento, meta
renovada anualmente por gestores e usuários e que nunca esteve nas ambições dos
administradores da cidade. A resposta dela foi que ainda em 2017 veríamos
construída uma obra que amenizaria e muito, o problema.
Por
situações que fugiram ao poder da presidente e sua equipe, o prazo não vai ser
cumprido, mas a obra sim, e esta deverá ser entregue aos usuários, crianças
especiais e seus pais, na segunda quinzena de fevereiro do ano que vem.
Trata-se
de uma passarela de 143 metros de cumprimento e 2,5 metros de largura que parte
da Avenida Perimetral, via que dá acesso ao prédio, e se estende até o próprio
situado na Rua Otacílio da Costa Rosa.
- Não sei
como os governos dessa cidade não construíram o calçamento até hoje, afinal é
acessibilidade sendo assim fundamental. Quando chove é muita lama, quando o
tempo está seco a descida íngreme oferece riscos não só e principalmente aos
cadeirantes, mas aos pais também de sofrerem uma queda– avalia a
presidenta.
Inicialmente,
a obra foi orçada em 120 mil reais, mas os próprios pedreiros que a constroem
se sensibilizaram com a causa, reduziram seus preços, a prefeitura cedeu dois
profissionais e com isso foi possível reduzir para 100 mil o valor final.
Promoções
anuais como a dos Queijos e Vinhos e a Feijoada da APAE, renderam juntas 12 mil
reais. Soma-se a isso 22 mil que a entidade recebeu da loteria Tri Legal
e por fim, 49 mil doados por um simpatizante da causa.
- Na
verdade esse doador doou 60 mil e fez questão de salientar que eram para serem
destinados totalmente para nós, mas, esse recurso tem que passar pelo Conselho
Municipal da Criança e do Adolescente - COMDICA, já que não temos como emitir
nota par ao valor ser abatido dos tributos posteriormente, e as regras deste
conselho determinam que a soma passe por ele, seja fracionada e destinada
para outras causas também – explicou a gestora que ampliou:
- No
final dos 70 nos foi liberado 49 mil, que somados a valores da campanha que
realizamos junto ao comércio para doar e abater no Imposto de Renda e uma
doação de 3 mil reais de jovens pertencentes a Maçonaria, acreditamos que no
final a soma de tudo deu 80 mil reais, o que tornou viável a construção dessa
primeira etapa –
Com todas
essas quantias, a APAE que atende 84 alunos com autismo, Síndrome de Dow,
paralisia cerebral e outras patologias, contará com o novo acesso no segundo
mês de 2018 que é quando o atendimento retorna na sua totalidade.
O próximo
passo sonhado agora é a construção do ginásio que permita a prática de esportes
e outras atividades que fazem parte do tratamento das crianças especiais.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
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