sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Hospital adquire imóvel e vai ampliar estrutura

Sexta-feira- 08 de dezembro de 2017
Religiosas da Imaculada venderam o prédio por 400 mil reais
 Nos últimos oito anos a administração do Hospital de Caridade Nossa Senhora da Conceição de Piratini, que tem se mantido à frente da instituição tendo Laerto Farias como diretor, sofreu uma imensa transformação na sua estrutura. Setores necessários para ofertar mais qualidade aos usuários foram construídos ou renovados em quase todos os andares e, o que resta hoje sem vigas, lajes e paredes, está restrito há um pouco mais que  um singelo estacionamento.

Além de obras necessárias exigidas pelo Corpo de Bombeiros, Farias sempre que se manifesta deixa claro que ambiciona ampliar ainda mais a parte física, o que agora será possível, já que o Conceição adquiriu por 400 mil reais a casa onde residiam as religiosas das Irmãs da Imaculada Conceição, vizinha ao Pronto Atendimento.
- A motivação principal para a compra confesso que são normas dos Bombeiros que a cada ano ficam mais rígidas em minha opinião, uma delas e mais complicada de implantar, são as rotas de fuga. Temos que construir duas rampas enormes e que prejudicaria a estética frontal do hospital. Com a aquisição dessa casa o projeto será facilitado – explicou o diretor.

Com o investimento feito através de recursos próprios, o hospital ganha mais 957 metros quadrados para projetos, dois deles, as rampas e a menina dos olhos do diretor: o Ambulatório Médico Especializado, ( AME) ambos virarão realidade em 2018.

A casa atual, construída na frente do terreno adquirido, Farias concorda que tem uma estrutura conservada, mas por não atender as normas para instituições de saúde será demolida.
 Há a pretensão ainda de se construir uma nova sala para aumentar o espaço para recuperação de pacientes pós-cirúrgicos, o que hoje já é uma carência dado ao número  de 100 procedimentos complexos realizados mensalmente.

Esgotando o espaço recém-adquirido, o diretor pensa no futuro construir uma ala com 24 leitos para pacientes crônicos, o que conforme observa, é uma carência em toda a região. A intenção com isso, além de se tornar referência, é propiciar mais privacidade e dignidade aos doentes em fase terminal.
- Ouvi de muitas pessoas que 400 mil era muito dinheiro por uma casa que já tem muitos anos. Argumentei que somente as rampas de acesso custariam 300 mil reais se fossem feitas em setores que já existem. Na minha conta final, vamos economizar 200 mil reais além de organizar a estrutura do hospital e focar mais no paciente que é o nosso objetivo  final ofertando a ele qualidade, segurança e eficiência – conclui Farias.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
email:naelrosa@nativafmpiratini.com


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