Cerca de 500 estão sendo esperados em Piratini
Eles
inspiraram autores e diretores e, por consequência, o cinema norte americano que
nas décadas de 60 e 70 consagraram a figura sobre duas rodas em clássicos que
influenciaram novas gerações eternizando um estilo na maioria das vezes exótico
e que tem como bandeira em todas as tribos e irmandades a liberdade.
Toda vez que um deles comemora aniversário, ou seja, durante o ano
inteiro, um é anfitrião e tem a missão de organizar a recepção em sua cidade e,
neste fim de semana coube ao piratiniense Marcel Almeida, que ao
comemorar seus 35 anos acredita que além dos gaúchos, 500 amigos de asfalto
virão lhe abraçar vindos do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e
do Uruguai.
Em
parceria com o Rotary Clube, as dependências da Associação Rural viraram um acampamento
onde as barracas resolveram a falta de vagas nos hotéis que lotaram.
Para
o lado que você olha lá estão elas, seja no modelo tradicional com duas rodas
ou os estilosos triciclos que no desfile de hoje programado para a avenida Gomes Jardim estarão em destaque.
Ente
os festeiros, barulhentos, mas, acima de tudo simpáticos e alegres, histórias
de destacam.
Jájá viajou 110 dias sobre a moto e chegou à Guina |
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Ali já recebi e dei suporte para colegas da Irlanda, Estados Unidos, Canadá e
dos países do Mercosul. Ser motociclista é não ter um código e sim, ter o
espírito 100% livre, tá no coração – resume Max, que trás no colete algo dito
pelo rovolucionário Che Guevara que também ganhou o mundo em cima de uma moto.
“O
homem que sai, não é o mesmo homem que volta”
A
frase ganhou a simpatia de Marcelo Treze, carioca que viajou 1600 quilômetros
em sua moto para poder chegar a Piratini e de Jajá Oliveira, que foi mais além ao
ficar 110 dias sobre a moto.
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Parti de Rio Grande e cheguei à Guiana Francesa totalizando 15.040 quilômetros entre ida e volta. Concordo com a frase do Chê
Guevara porque se você ficar em casa, ficará alienado na frente da tevê assistindo à
violência de todo tipo, mas, se você viaja, encontra uma irmandade muito grande
que se importa e te abraça – entende Jájá Oliveira.
Neste
sábado o evento promove um churrasco aberto à comunidade e a entrada nas
dependências da Associação é um quilo de alimento não perecível.
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