quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A promoção de dois praças boa praça

Com o oficial comandante, respeito e boa relação
O dia em que os policiais militares Luís Carlos Silva Pereira e Álvaro Madruga Pinheiro, lotados no 4ª Pelotão de Polícia Militar de Piratini, precisarão deixar a farda apenas nas recordações fotográficas que contam boa parte das mais de três décadas servindo a corporação do Rio Grande do Sul se aproxima.
No máximo até março de 2014, a dupla que esta semana recebeu às divisas que os tornou 1º sargento deve ir para o quadro de briagadinos da reserva, finalizando uma história de dedicação extrema a farda que usam.
Sereno, característica que ele garante lhe acompanhou durante os 31 anos como policial militar, o sargento Luís Carlos traduz sua satisfação em uma frase:
- Se eu tivesse a oportunidade de nascer novamente seria policial –

Ele se orgulha de, ao se deslocar para o trabalho ou para casa, não precisar portar a arma, hábito cultivado devido sua maneira de conduzir a profissão que o mantém inserido na comunidade onde construiu sua vida.
- Não uso armas porque aprendi a trabalhar com a lei, do jeito certo, e também o bom senso. Às vezes a pessoa precisa de uma chance – acredita o sargento.
Para Álvaro, 52,(foto abaixo) ao longo dos 33 anos de serviços prestados como agente da lei algumas mudanças internas ocorreram, e estas em sua opinião, foram deixando a sisudez comum entre as patentes de lado, o que permitiu uma melhor convivência com os superiores.

- Antigamente para que você conseguisse falar com um oficial tinha que antes passar por um cabo que falava ao sargento e que se quisesse falaria com você.  Hoje há o respeito, mas, esse distanciamento hierárquico já não é tão extremo assim – observa o policial que junto ao colega fotografou ao lado do oficial comandante tenente Oscar Barbosa.
Ele entende que ter se tornado um PM possibilitou a realização de sua meta de vida traçada desde muito jovem.
- Sempre tive a intenção de ser um militar e com isso servir ao público. Entrei com 19 anos na Brigada e, entre prender um marginal e ajudar alguém a atravessar a rua, me satisfaz mais a segunda opção, pois quando você prende para a questão preventiva já não há mais possibilidade –
 A dupla vai gozar a aposentadoria que está próxima como 1º tenente.


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