O pedreiro José Clóvis Farias, 43 anos e sua esposa, a
costureira Rosângela Telles, 44, decidiram dar publicidade ao fato envolvendo seu
filho Uélinton, 16 anos na tarde do último sábado, 23, quando este participava
do desfile de motociclistas no centro da cidade.
Ocorre que o menor, ao não ter habilitação para pilotar o
veículo foi abordado pela Brigada Militar e isso o fez fugir dos policiais que
empreenderam perseguição.
A família acionou a reportagem Eu Falei munida de laudos de
lesão corporal causados pelo ato que resultou em escoriações em um dos braços e pernas.
- Ele tentava me acertar com o cassetete de dentro do carro.
Não parei e então eles me fecharam e eu caí. Neste momento me pisaram nas
costas, me bateram com o cassetete na perna e me algemaram – relata o garoto
acompanhado pelos pais.
Revoltado o pai reconhece que o filho agiu errado ao dirigir
sem habilitação, mas, discorda da forma como a abordagem e a imobilização foram
feitas.
- Eu não bato no meu filho e não admito que ninguém bata.
Ele é menor e não poderia ter sido conduzido para a Delegacia de Polícia Civil sem nossa autorização. Vou à busca de
justiça – garante o pedreiro.
Marcial Guastuci, advogado da família, reforça a contestação
do pai do garoto.
- Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, nem mesmo se
cometer um crime grave um menor de idade pode ser exposto e o Uélinton foi
transportado e algemado na presença de várias pessoas – explica.
Buscamos um posicionamento sobre a situação junto a Brigada
Militar que excepcionalmente na segunda-feira estava sob o comando do Sargento
Alci Espinosa. Ele disse que só poderá manifestar-se sobre o caso após ter
conhecimento do mesmo, o que pode ser feito também direto na corporação.
Até o fechamento da matéria o episódio havia sido registrado
no Conselho Tutelar e na Polícia Civil.
Não possui habilitação, foge da polícia, tá esperando o que...
ResponderExcluirPor que não parou quando a polícia mandou...