Terça-feira- 12 de novembro
O juiz da Comarca de Piratini Roger Xavier Leal (foto) aceitou comentar a decisão que deixou a comunidade surpresa e certamente frustrados os agentes da Polícia Civil que após três meses de investigação conseguiram em fevereiro de este ano prender em flagrante Roger Adão, 30 anos e Lucas Cavalheiro, 23 anos, por tráfico de drogas.
O juiz da Comarca de Piratini Roger Xavier Leal (foto) aceitou comentar a decisão que deixou a comunidade surpresa e certamente frustrados os agentes da Polícia Civil que após três meses de investigação conseguiram em fevereiro de este ano prender em flagrante Roger Adão, 30 anos e Lucas Cavalheiro, 23 anos, por tráfico de drogas.
Na quinta-feira, 07,
o magistrado sentenciou Roger há três anos por tráfico e um por porte ilegal de
armas. Lucas recebeu a pena de um ano e oito meses. Ambos saíram após a defesa Marcial
Guastuci, advogado, livres da sala de audiências do Fórum devido à punição ter
sido transformada em serviços comunitários.
Com Roger além de duas
armas, foram encontrados ainda embalados dois tijolos de maconha
avaliados em cinco mil reais cada.
Lucas tinha uma pequena
quantidade, mas, o trabalho investigatório apurou que ele também traficava.
Antes de justificar sua
decisão Xavier Leal disse concordar que o crime cometido pela dupla é realmente
muito grave, mas, que há uma escala de periculosidade para quem dele participa.
- O que ocorre é que o
leigo não tem noção disso, do que reza a lei. Traficar é grave sim, mas existe
o traficante que comanda em grandes proporções e o pequeno traficante. É o caso
do Lucas. Recém iniciado no crime, viciado, primário e foi flagrado com pouca
quantidade da droga – explicou Xavier.
Para Roger Adão o
juiz disse que é praticamente a mesma situação.
- Ele trabalhava, é
primário, têm bons antecedentes e a droga encontrada, a maconha, é menor de
idade poder destrutivo do que o crack e a cocaína – completou.
O fato de já terem passado
nove meses no Presídio de Canguçu e serem jovens também pesou na decisão
conforme o juiz.
- Eles são novos merecem outra
chance e, nestes casos a lei prevê a substituição da pena restritiva de
liberdade por serviços à comunidade – encerra.
O Ministério Público vai
recorrer da decisão.
Vão fazer tudo de novo é só questaão de tempo! Deus os ajude e ilumine para um novo caminho mas tenho sinceramente dúvidas a respeito dessa mudança mas tudo bem rezemos e Oremos por essas criaturas!!!!!!!
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