Decisão da prefeitura indigna moradores do terceiro

Quinta-feira- 02 de maio de 2019

Barro e buracos atrapalham o escoamento da produção

Uma decisão que, segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Carlos Alberto Reyes, foi tomada pelo prefeito Vitor Ivan Rodrigues, indignou os residentes do terceiro distrito, um dos mais produtores de município.

Ocorre que, as maquinas usadas na manutenção das estradas de várias localidades estavam atuando no terceiro, mas foram retiradas bem antes da conclusão dos trabalhos, deixando com isso vários trechos importantes, inclusive corredores de acesso, sem patrolamento.

Indagado, Carlos Alberto justificou a ação ao Eu Falei, e concordou que o percentual do serviço pretendido foi muito baixo, mas que o retorno do maquinário foi um pedido do prefeito que destinou a estrutura para o quarto distrito, local onde está o polo madeireiro.

“Os madeireiros e os motoristas estavam com um sério problema para escoar a produção , pois saem cerca de trinta caminhões carregados por dia e eles estavam com problema para acessar a BR 392”, explicou o secretário, que acrescentou entender a preocupação dos produtores e moradores reclamantes, mas que devido as deficiências de estrutura para manter as vias rurais trafegáveis, a prefeitura está, segundo suas palavras, fazendo a prioridade das prioridades.

 Revoltada com situação, a moradora do terceiro distrito, Bruna Nunes Moura, externou sua indignação com a paralisação dos serviços.

“Nosso distrito eu classifico como a menina dos olhos para a  arrecadação do município, uma vez que aqui só não somos mais desenvolvidos devido ao abandono em que nos encontramos, pois há locais que não recebem manutenção há três anos, mesmo  nós precisando escoar a produção de soja e madeira de acácia”, reclama Bruna.

Sua preocupação aumenta porque, segundo observa, com a chegada das estações frias e chuvosas ficará bem mais complicado para possivelmente o maquinário retornar para concluir o que ficou para trás.

“Nós fizemos vários contatos com  prefeitura pedindo ajuda, inclusive com oficio encaminhado pela direção da Escola Antenor Elias de Matos e quase nada foi feito. Agora ficará mais difícil, pois com tempo instável não adianta colocar patrolas (máquinas niveladoras) em  uma estrada conhecida por ter bastante barro. Estamos abandonados”, lamenta a moradora.

Nael Rosa- redator responsável

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