sexta-feira, 24 de maio de 2019

Prefeitura quer reduzir violência na Vera Moreira


Sexta-feira- 24 de maio de 2019
Vereador disse que funcionários da escola trabalham com medo
A agressão a uma aluna de 15 anos, estudante da Escola Municipal Vera Moreira, situada no bairro Padre Reinaldo, da qual foi autora uma também colegial de 16 anos do mesmo educandário, fato que ocorreu ao final do turno na manhã na segunda-feira (20), foi pauta na sessão semanal do Legislativo no mesmo dia, e já na terça-feira (21), o fato ocasionou uma reunião com o prefeito Vitor Ivan Rodrigues (PDT), a secretária municipal de Educação Fransilene de Ávila Madruga e o vereador Sérgio Castro, também do PDT, responsável por segundo ele, dar voz um apelo da direção, funcionários e pais de alunos que se sentem inseguros diante dos episódios de violência no colégio e em seu entorno.

Castro revelou que já procurou o Ministério Público (MP) para, além de pedir providencias para fornecer segurança à escola e ao bairro em questão, também questionar o motivo pelo qual decisões tomadas de forma unilateral, inclusive pelo MP, obrigam a Vera Moreira a oferecer a Educação para Jovens e Adultos, o EJA, que ocorre à noite, período em que quem cuida do colégio se sente mais vulnerável e inseguro.

“Infelizmente sei que vou causar polêmica ao afirmar isso, mas a escola atualmente é obrigada a aceitar alunos que nenhum outro educandário quer, o que resulta em profissionais com medo e sem segurança interna e externamente. Alguns poderes usam a caneta e esse é o resultado”,  disse o parlamentar, que cobrou inclusive da administração do município providências urgentes, pois assegura ter ouvido da direção que recentemente seis alunos foram apreendidos pela Polícia Civil em horário de aula.

Segundo a secretária de Educação, o resultado da reunião no gabinete do prefeito foi que a prefeitura vai convidar órgãos e entidades para que não somente a escola, mas o bairro como um todo, seja contemplado com ações educativas que irão visar à redução da violência.

Ela assegurou que todas as providências para evitar episódios de violência como o que ocorreu envolvendo as duas menores aconteçam, mas admitiu que agora é preciso mais.

“Nos reunimos, tratamos sobre a situação  e chegamos a conclusão de que vamos agir convidando órgãos de segurança como a Polícia Civil e a Brigada Militar, o Poder Judiciário e o Ministério  Público, além do Conselho Tutelar. A ideia é promover ações sociais e educativas para promover a paz”, explicou Fransilene.


Nael Rosa- redator responsável
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