Água da chuva tomou calçada e boa parte da rua na Perimetral |
Quando o céu fechou hoje pela manha
antecipando a popular “Bomba D’água”, o marceneiro Rosalvino Dilmann dos Santos,
61 anos, já sabia que, novamente a exemplo do que ocorrera na madrugada, teria
sua casa e oficina que funciona em anexo invadida pelas águas da chuva.
E assim foi. Até o princípio da
tarde desta quarta-feira já havia chovido cerca de 45 milímetros na cidade e lá estava o morador
da Avenida Perimetral, via totalmente pavimentada, erguendo móveis, máquinas e
pendurando cabos de energia para tentar evitar ou, ao menos reduzir o prejuízo.
Como há cinco anos a cena se
repete, nesta manhã ele perdeu a paciência. Ligou para a Secretaria de Urbanismo
e Serviços Públicos e também para a imprensa e ameaçou:
- Se até as 14h vocês ao menos
não amenizarem o problema fazendo a limpeza dos bueiros eu vou colocar as
carrocerias no centro da rua e vou interrompe-la.
Ele se referia as carrocerias de caminhão que fabrica em um terreno baldio em frente à sua casa.
A ameaça teve seu efeito. Antes
mesmo deste horário, três servidores da prefeitura já estava de pá e picareta em
mãos e deram inicio ao serviço.
No verão deste ano a marcenaria ficou
totalmente tomada pela água e, quando o nível baixou, restou a eles em meio ao
lamaçal, jogar fora o que não foi possível salvar. Ele contabilizou os prejuízos:
- Na semana passada eu já havia tido
um prejuízo de três mil reais em madeira MDF e agora novamente e, só não foi
pior porque conseguimos nos antecipar – lamenta Silva.
Na época a reportagem fez
contato com o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos Carlos Miguel de
Ávila Porto, que se limitou a argumentar que o processo licitatório para a
aquisição de bueiros com maior capacidade de vazão é demorado, portanto, não há
uma previsão para o problema
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