Quarta-feira- 09 de julho
O boicote de toda a bancada da
PMDB na sessão extraordinária do dia 30 de junho quando foi aprovado o projeto
de lei 29/2014, que tratou da estrutura organizacional da administração municipal,
mais especificamente da readequação à lei do número de cargos na prefeitura,
tornou a ser assunto durante a sessão ordinária desta semana.
Cláudio Dias assegurou que PMDB tentará anular a sessão |
Na terça, 09, o líder da bancada
de oposição, Cláudio Dias, usou o Grande Expediente não só para justificar o ato, mas, também para demonstrar que o
assunto está longe de ser finalizado e, com o regimento interno nas mãos,
protestou contra a manobra da bancada de situação.
- Boicotamos porque sabíamos que
isso teria um impacto. Os vereadores da base aliada sabiam que a convocação de forma
extraordinária bloquearia qualquer possível pedido de vistas ao projeto que já
havia sido apresentado de forma irregular por dar entrada na ordem do dia
através de requerimento verbal e, não, formal como manda o Regimento Interno
que em nossa visão foi ignorado- verbalizou Dias.
Visivelmente contrariado com o
drible dos governistas, ele ampliou sua justificativa:
- Já sabíamos que seriamos
derrotados de qualquer jeito na votação, assim, não comparecemos em forma de
protesto ao poder executivo que faz pouco caso da Câmara de Vereadores-
Quanto a irregularidade da
aprovação baseado na Lei Orgânica, o vereador citou que a infração foi ao
artigo 17, que reza que matéria para reunião extraordinária tem que ser anunciada
previamente na casa, o que não ocorreu porque ao projeto original foi
apresentada, apreciada, votada e aprovada uma emenda sem nem mesmo ter passado pela
comissão de pareceres.
Para o líder do governo, Gilson Gomes, PP, tudo que foi
aprovado está dentro da regularidade, inclusive a emenda reclamada pela
oposição.
Assista ao vídeo que trás mais detalhes sobre o assunto.
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