quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Casa da Acolhida desenvolve projeto social



Quarta-feira-10 de setembro
Projeto também beneficia jovens e gestantes
Na garagem da residência da irmã Amada, uma líder religiosa que está há muitos anos a frente de projetos sociais em Piratini, às integrantes da Casa da Acolhida Mãe Gestante, uma ação da Mitra Arquidiocesana de Pelotas, se revezam para que a produção de pães e biscoitos confeccionados no panifico próprio seja comercializada.

O local na Avenida 06 de Julho é provisório e, é usado também para vender o artesanato feito por elas até que o prédio já em construção e que irá ofertar inclusive áreas específicas para produção e comercialização fique pronto.

Pães e bolachas à base de milho, nata, aveia, coco e queijo saem de mãos como as da jovem Verônica
Silva Rodrigues, 14 anos, que além de se dedicar aos estudos à noite, destina três horas diárias do seu tempo para aprender o oficio da panificação.

- Foi decisão minha vir participar. Já aprendi a fazer alguns desses biscoitos e o lucro é dividido entre todas nós de acordo com o número de horas trabalhadas por cada uma- explica Verônica.

O trabalho da Arquidiocese também despertou o interesse de Bruna Donato, 26 anos e que há sete veio de Mato Grosso para Pelotas estudar antropologia na Ufpel. Ela teve contato com os projetos da Cada da Acolhida ao fazer um trabalho de reconhecimento identitário com as comunidades quilombolas de Piratini.

- A base principal do antropólogo é essa relação com a sociedade. Viso fazer isso através do projeto, o que mobiliza estas ações sociais e quem as desenvolvem já que são elas que o administram – detalha a antropóloga que desenvolve a pesquisa para o seu mestrado.

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