No passado, guardar dinheiro no colchão
ou acumular moedas no porquinho para garantir futuros investimentos, planejar a
aquisição de determinados bens ou obter um restante de existência com maior qualidade, já
foi um hábito muito usado. Mas a forma mais tradicional e segura de poupar o
que sobra do salário, sempre foi à velha e boa, mas hoje nem tão rentável
assim, Caderneta de Poupança.
No Brasil, ela surgiu no século XIX, junto com a Caixa que foi um
banco criado com o objetivo de recolher os depósitos dos brasileiros.
De acordo com dados do Banco
Central, cerca de 98 milhões de brasileiros possuem dinheiro na poupança -
98,4% com menos de R$ 50 mil em aplicações - e um total depositado de R$ 431,3
bilhões, cerca de R$ 4.401,02, em média, por poupador (dados de 26.04.2012).
Entre
os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador está obrigado a
pagar, como adiantamento da gratificação, de uma só vez, metade do salário
recebido pelo empregado no mês anterior. Este adiantamento corresponderá à
primeira parcela do 13º salário, que deve ser efetuada até o dia 30 de
novembro, salvo se o empregado já tiver recebido por ocasião das férias.
Na
enquete da semana do Blog Eu Falei, perguntamos que destino os leitores iriam
dar ao 13º salário em 2012.
As opções foram: pagar
dívidas, realizar novas compras e aplicar na poupança.
A
maioria respondeu o que já era esperado diante de significativa e endividada parcela da população tupiniquim, devido a ampliação na abertura de crédito dos últimos anos no país.
O índice
para este fim, ficou em 49%. 21% dos participantes responderam que vão usar o décimo para fazer novas compras. A grande surpresa, foi o índice de pessoas
que vão conseguir guardar o salário extra: 29 % responderam que vão deposita-la
na Caderneta de Poupança.
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