Cantor latino esbanjou simpatia e simplicidade |
Em Piratini, a noite de
domingo foi marcada pela solidariedade em prol da preservação ambiental e, do
palco da Sociedade Recreativa e Cultural 13 de Maio, um trio de vozes de
diferentes gerações atraiu e agradou aos que apreciam a música nativista e sul
americana.
A juventude da pelotense Natália
Hopke e do talento local, Maria Luiza Ferran, responsáveis pelas apresentações que
encantaram o seleto público, serviram com aperitivo para a atração principal e que
motivou a presença ao evento em beneficio da Cooperativa de Reciclagem de
Piratini, Coopiratini, para quem a renda obtida foi destinada e servirá para o
conserto do telhado levado por um vendaval em setembro.
Maria Luíza foi a prata da casa que encantou novamente |
Dante Ledesma se mostrou
avesso ao distanciamento comum a maioria dos artistas do seu quilate e que
preferem permanecer isolados do público até a hora da primeira nota musical.
Enquanto aguardava sua vez, circulava entre os presentes de forma simples, atendendo
a quem o requisitava.
Quando solicitamos que
pousasse junto às cooperadas, imediatamente tomou duas delas nos braços e foi logo
avisando: “temos que tirar a foto bem agarrados”.
A frase provocou risos, mas
serviu para acabar com a distância entre o artista e as fãs beneficiadas.
- Não pode haver diferenciação
entre as pessoas. Sempre lutei para que mesmo reconhecido, famoso ou não, o ser
humano não perca sua identidade, porque quando o homem perde isso, não tem
direito de ser feliz – declarou Dante, ao Blog Eu Falei.
Natália Hopke agradou com seu talento |
Para ele, a simplicidade
abre portas junto aos fãs.
- Acredito que o Dante Ramon
que vocês conhecem em um show, é o mesmo que você encontra na rua, no posto de
gasolina numa farmácia ou num show beneficente. Não pode haver diferenças entre
as pessoas – acredita uma das mais marcantes vozes das Américas.
Quanto à aceitação do
convite, atendendo um pedido da família Saleh, Ramon tornou público não só uma
marca histórica, mas também, uma atitude nobre que até então preferia manter no
anonimato, algo peculiar a quem pratica a verdadeira solidariedade.
- São 28 anos que canto e
desde o primeiro momento que subi aos palcos, em 1984, faço secretamente shows
beneficentes, o que hoje não foi possível. Já foram nove mil apresentações e
destas, algo em torno de três mil foram para ajudar – contou o artista, que disse ser grato ao pago gaúcho que o consagrou.
- Vivo tranquilo e tenho
liberdade e amigos. Aonde vou, alguém sempre abre a porta e vai me servindo um
café e isso devo ao Rio Grande do Sul e ao Brasi,l então, o mínimo que o Dante
deve fazer é estar cantando aqui -
Conforme informações da
organização que teve o apoio de Interact e Rotaract, o evento arrecadou R$
1.94, 00.
1,94 bahh so isso menos de 2 reais
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