segunda-feira, 8 de julho de 2019

Eri perde a luta, mas ganhará nova chance no SBC


Segunda-feira- 08 de julho de 20
A torcida foi grande, tanto que lotou uma pizzaria da cidade para ver o piratiniese Eri Silveira, 31 anos, tentar cinturão da categoria meio médio do SBC, evento europeu de Artes Marciais Mistas (MMA), que teve sua edição de número 22 disputada no sábado (05) em Belgrado, na Sérvia.

Mas infelizmente, Eri foi finalizado pelo catarinense Gian Siqueira aos 2 minutos e 58 segundos do terceiro round, adiando assim o sonho de um título  internacional no esporte, já que se vencesse, teria um contrato garantido com a organização.

Com a derrota, Eri fica com um cartel quatorze lutas, sendo onze vitórias e três derrotas, mas como sua apresentação foi digna de elogios que partiram do proprietário do SBC, o lutador já foi convidado para fazer outra luta em outubro deste ano.

Após o combate pela categoria meio médio que acabou não rendendo o cinturão para seu oponente devido a este não ter batido o peso máximo de 77 quilos (pesou 80 quilos), descumprindo, portanto uma das principais regras impostas para a disputa, Eri, que poderia não ter aceitado lutar, conversou rapidamente com a reportagem Eu Falei.

Eu não iria viajar mais de 11 mil quilômetros para não lutar, então mesmo ele não batendo o peso fui para o combate que infelizmente não venci, mas quero agradecer a todos que me apoiaram e torceram por mim, entre estes academias Corpore Sano e Forma Física, Restaurante Leitske, Escritório Modelo, Pinus Piratini e a Farmácia Galeno”, falou Eri que em suas entrevistas é de poucas palavras, assim coube a seu corner, Alessandro Garcia, proprietário da Academia Adrenalina, avaliar o desempenho de seu pupilo.

“Ele ganhou o primeiro round e o nós segundo. Entendo que o terceiro estava empate, e além do Eri cansar, houve um erro na estratégia que era de pressionar na grade e bater, e em luta você não pode errar”, disse Garcia, que destacou o empenho de Eri.

“É um guerreiro! Enquanto o oponente que ele enfrentou é um dos melhores do Brasil na categoria e vive da arte, o Eri sai cinco da manhã para trabalhar no polo madeireiro, retorna às 19:30 e meia hora depois já está treinando. Ele é um talento nato e tenho convicção de que representou muito bem  Piratini e abriu portas, inclusive para a academia, então saímos da Sérvia de cabeça erguida com o trabalho realizado”, encerra.


Nael Rosa- redator responsável
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