quarta-feira, 10 de julho de 2019

Um ano de uma feira que oferta sabor e qualidade


Quarta-feira- 10 de julho de 2019
Iniciativa tem grande aceitação da comunidade
A segunda semana de julho marca o primeiro aniversário da Feira da Agricultura Familiar, uma iniciativa da Emater Piratini, que tem grande aceitação da população, responsável por consumir toda sexta-feira na estrutura montada na Praça Inácia Machado da Silveira, situada na Avenida Maurício Cardoso, área central da cidade, tudo que é produzido nos assentamentos da Reforma Agrária e em propriedades rurais que tem sua principal fonte de renda no que é possível plantar ou fazer nas pequenas propriedades.

Anderson Fontoura, extensionista rural da Emater, disse que a aceitação do que é produzido de forma caseira ou sem agrotóxicos, faz com que todos façam um balanço positivo dos primeiros doze meses em que a comercialização de forma improvisada, típico das feiras ao ar livre, atrai consumidores que buscam por produtos diferenciados.

“Classificamos como “muito boa” a aceitação durante todo esse primeiro ano, pois as pessoas acolheram a iniciativa que tivemos junto aos produtores e que objetiva dar um destino que gere renda a eles ao vender o excedente da produção, pois até então o que não era consumido, a maioria das vezes também não era comercializado, assim as sobras eram significativas, e agora estas geram renda para as vinte famílias envolvidas que produzem com alto padrão de qualidade e sabor, que é o que atrai a clientela”, destaca Fontoura.

Entre os que conseguem vender e agregar renda ao orçamento familiar está o casal Marcelino João Soares Hanauer, 48 anos, e sua esposa Lucimar de Souza, 44 anos, que semanalmente levam para a feira não só o que é extraído da terra, mas também o que Lucimar produz e sua cozinha para ajudar o companheiro.

“Enquanto eu cuido da horta onde plantamos feijão, batata, mandioca, abóbora, melancia, cenoura e hortaliças, ela faz pães, cucas e bolachas, e tudo é vendido, e isso nos gera bruto algo em torno de R$ 2,8 mil ao mês, que após pagarmos o custo nos sobra no mínimo 50% desse valor”, revela o agricultor do Assentamento Conquista da Liberdade, situado no quarto distrito de Piratini e que até a iniciativa da Emater, vendia sua produção nas redondezas e também em feiras do gênero em Pelotas, o que tornava a comercialização mais trabalhosa e onerosa.

Nael Rosa- redator responsável
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