segunda-feira, 15 de julho de 2019

Jarbas ameaça tomar posse do terreno dos italianos


Segunda-feira- 15 de julho de 2019
Presidente se mostrou preocupada com a ameaça de Jarbas
Um terreno de 350 metros quadrados, situado no Loteamento Minuano, à Rua Celina Vieira de Souza, é alvo do funcionário público municipal Jarbas Yung, 44 anos, que em sua conta em uma rede social ameaça tomar posse da área localizada ao lado de sua casa, e nela construir outra residência.

O imóvel pertence à Associação Ítalo – Italiana Giuseppe Garibaldi, e foi doado  em 2013 pelo ex- prefeito Vilso Agnelo da Silva Gomes, à época no PSDB, para que a entidade construa a sua sede, mas desde então muito pouco foi feito com este objetivo.

“A minha intenção inicial é que essa situação se resolva, pois o imóvel está tomado pelo mato e já apareceram outras pessoas aqui se intitulando proprietários, então caso isso não se solucione é bem provável que eu tome posse e construa uma casa”, disse Yung em entrevista à reportagem.

Ele acrescenta ter conhecimento de que em outras cidades áreas doadas pela prefeitura e que ficam mais de cinco anos sem que nada seja feito, retornam para o município, e como o terreno está sem utilidade, o que ele entende ser lamentável diante da necessidade de pessoas em busca de áreas para construir suas moradias, ele pretende tomar a iniciativa.

“Não sou contra a doação para esta associação, mas tenho conhecimento que a fila de espera por um terreno é grande, mas se a entidade não construiu e, portanto não beneficia a comunidade, então essa doação não serviu para nada e eu vou tomar uma providência.

Levamos a situação até a presidente da Giuseppe Garibaldi, Geneci Boari. Ela concordou que quase nada do pretendido quando eles requisitaram o imóvel à prefeitura foi feito, e se mostrou preocupada com a ameaça de Yung.

“Vou reunir nosso pessoal para que possamos ter uma decisão de qual providência vamos tomar. Até hoje somente a tubulação para escoar a água e reduzir a umidade foi feita, mas precisamos de muitas cargas de aterro para nivelar o terreno com a rua e assim ter a condição  de erguer a sede”, disse Boari, que revelou a existência de recursos para fazer a obra.

“Temos o dinheiro, esse não é o problema, então após o nivelamento da base ao menos intencionamos fazer uma parte da obra e evitar perder o bem que nos foi doado”, assegura.


Nael Rosa- redator responsável
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