quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Rui Ramos x INSS: uma agencia em discussão





Alunos e moradores impediram máquinas na área destinada
No protesto, alunos fotografaram  junto ao maquinário
A quarta feira marcou mais um capítulo da discussão em torno da construção da agencia do INSS em uma área doada pelo município ao instituto pela Prefeitura de Piratini.
No início da manha, quando o motor das máquinas e caminhões foi acionado para a retirada de algumas árvores e início do preparo da base para a obra que já está em processo de licitação, se estabeleceu uma confusão e o impasse que ainda persiste.
 Alunos do educandário, sob a coordenação da diretora  Márcia Amaral, postaram-se em frente a uma retro- escavadeira como mostra a foto de Darlan Pereira, e com gritos de protesto conseguiram a desistência dos funcionários municipais. Proprietários e até mesmo funcionários de uma fábrica de confecção situada em frente ao terreno, que em sua totalidade ultrapassa os oito mil metros quadrados e localizado aos  fundos da Escola Estadual Rui Ramos, por simpatia a causa requisitaram   e tiveram a autorização para participar  tentar impedir o trabalho. 

A Brigada Militar foi chamada para manter a ordem no local. A prefeitura, através de um de seus funcionários, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Policia Civil, citando inclusive a atitude da direção  que, segundo ele, em virtude dos estudantes serem menores de idade foram expostos ao risco sem autorização dos pais.
- Quando começamos a retirada das árvores que seriam transplantadas para o Balneário Municipal, tudo isso com a devida licença ambiental fornecida pela FEPAN, fomos impedidos pela direção que autorizou aos alunos protestarem. Diante da possibilidade de por em risco a integridade física deles mandei parar e registrei queixa na DP contra a diretora Márcia que colocou em risco os alunos em horário de aula – acusa Glauber Moraes, coordenador de meio ambiente do município assegurando que enquanto não houver uma solução e parecer técnico, as máquinas não retomarão a atividade.

                         Moradores acusam não cumprimento de acordo
Marcel Drum, um dos proprietários da confecção falou em nome de parte dos moradores da localidade contrários a construção. Segundo ele, a surpresa é porque havia sido acordado em uma audiência pública a menos de um mês que nenhuma obra seria feita no local até a formação do acordo final.
Confusão impediu continuação do trabalho
- o João Paulo (assessor jurídico da prefeitura), nos garantiu nessa audiência com a presença também dos representantes da justiça, que somente após a análise e decisão de qual a área seria destinada ao Rui Ramos que hoje é insuficiente para as pretensões da escola,  o processo teria continuidade e isso não foi o que vimos e sim, eles chegando e derrubando o que tinha pela frente – contou Drum, autor  há dois anos junto com sua família de um abaixo assinado para impedir as construções na  área  onde pelo projeto inicial estavam previstos ainda um espaço para a Defensoria Pública, um para o Fórum e outro para uma casa de Reik.
-Diante da possibilidade de retomada dos trabalhos ele foi enfático: - Aqui além da cedência de um terreno maior pra o colégio, queremos também a construção de uma praça. Sem essas condições atendidas, nós não permitiremos e vamos evitar a derrubada das árvores - garante.


                Diretora do Rui Ramos garante luta  até o  fim
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Diretora garante : desta forma aqui não permitiremos
Márcia  Amaral repetiu a posição de Marcel com relação ao decidido na audiência pública e acrescentou:
- Estou surpresa com essa atitude, e nossas crianças estão desesperadas então, eu   quero uma posição da prefeitura do por que disso que considero sim uma invasão, já que o processo ainda está correndo. Sempre houve diálogo entre as partes e nossa escola nunca deixou de participar dos debates em torno do tema e de escutar. Concordamos que a área já destinada a nós está sim ociosa, mas por causa de indecisão, o que nos impede de irmos adiante a nossas pretensões. Aqui não vamos deixar fazer o prédio sem um acordo final. Vamos lutar até o fim – assegura.
O que diz a Prefeitura- Patrick Pereira, responsável pelo setor jurídico da Prefeitura de Piratini, preferiu aguardar a  decisão tomada  no meio desta tarde durante uma reunião entre as partes no Ministério Público ,onde participaram a Promotoria, Cirio Machado Almeida (coordenador da 5ª CRE ) e  representantes do INSS chamados imediatamente em virtude da confusão, fato que você confere amanhã em Eu Falei. Mas ele negou que durante a audiência pública realizada  com os envolvidos, tenham assegurado aos próprios, que o processo seria paralisado até segunda ordem. Lembrou que a área onde será construída a agência não mais pertence ao município e sim ao INSS ,então, o que pode ocorrer seria a desistência do instituto em trazer a agência para Piratini, destinando a mesma para outra cidade da região.

OBS: este trabalho também teve a colaboração fotográfica de Dione Rodrigues

3 comentários:

  1. Eita Piratini Véio, nem sei como te comparo!
    Que coisa vergonhosa o que fizeram, principalmente a diretora Márcia, expor crianças a um risco tão grande. Por sorte não tenho filhos que estudem nessa escola, pois se um filho meu fosse usado como ferramenta numa jogada tão baixa, eu tambem entraria com processo contra a escola.
    Mas, todos reclamam do atraso de nossa cidade e quando há algum movimento para instalar uma entidade que só viria a facilitar a vida dos cidadãos, alguns fazem uma coisa dessas.
    É Piratini, enquanto existirem mentes assim, tu não tem jeito não...

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  2. ainda querem que piratini cresça,desse geito nunca ,porque quando ta por vim algo ficam impedindo,é brincadeira.

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  3. Isso é coisa de quem não tem o que fazer... Não seria coisa de diretora de escola ou de empresario... Por que chamar tanta atenção??? A diretora deve ser pq a mamãe perdeu as eleições dai quer chamar atenção e por a culpa na prefeitura e pior usando os alunos... E o Marcel??? Bom de estar com medo que o prédio do INSS "ofusque o brilho" da discreta fabrica...

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