terça-feira, 25 de novembro de 2014

Seminário sobre violência doméstica lota SRP

Terça-feira- 25 de novembro 
Público, a maioria feminino, esteve atento às palestras sobre o tema
A discussão sobre o tema é inesgotável diante dos fatos que se revelam na esfera policial e judicial todos os dias. Assim, o seminário: Combate a Violência Doméstica Contra a Mulher foi responsável por manter a Sociedade Recreio Piratiniense( SRP) lotada durante boa parte da terça-feira, 25.

O evento teve a organização do Conselho dos Direitos da Mulher, Centro de Referência de Assistência Social e graduados do 6º semestre do Curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Pelotas.

Entre os palestrantes, o juiz da comarca Alejandro Rayo Werlang, a promotora Cristina Chatkin, e Ivete Machado, psicóloga mediadora judicial e mestranda em direitos humanos na Vara de Violência Doméstica do Foro Central de Porto Alegre.

Ivete usou como tema “Grupos Reflexivos de Gênero: uma experiência de prevenção da violência”, sendo a mais aplaudida ao final de suas colocações e considerações.

Em Piratini, principalmente este ano, a Brigada Militar atende e a Polícia Civil registra em média dois casos por final de semana.
Como as campanhas sobre o assunto são relevantes e expressivas, surge à possibilidade real de que o aumento dos registros é o efeito positivo e que está levando às mulheres a procurarem mais as medidas protetivas.

Questionada sobre a indagação que tem na outra extremidade o aumento da violência doméstica como fator para o aumento das denúncias, Ivete diz acreditar na primeira possibilidade.
- Não é que a mulheres estejam apanhando mais e sim, que estão sendo mais  encorajadas a denunciar, inclusive pelo exemplo que pode vir da vizinha que também apanhou e teve o marido afastado do lar ou porque alguém foi preso após espancar a família e isso as leva a acionar as autoridades.

Quando perguntada o que ainda leva homens a surrarem suas companheiras, a psicóloga se utiliza de estudos para responder.
- Os teóricos acreditam e tem trazido isso à tona, que o homem por uma questão cultural ainda entende que somente ele é o chefe da família, o patriarca, e isso lhe dá uma sensação de ser o dono da sua companheira, o que não se traduz na verdade já que hoje ambos têm igual poder e responsabilidade no seio familiar – entende.



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