Vilso Justifica decreto de situação de emergência

Quinta-feira-06 de novembro
Diante da enchente que atingiu vários bairros na área urbana e causou destruição na zona rural, o prefeito Vilso Gomes decretou situação de emergência no município de Piratini.

O decreto tem validade de 90 dias e objetiva a captação de recursos junto ao estado que permitam a reconstrução do que foi destruído pelas enxurradas.

Pelo levantamento inicial da Defesa Civil, na zona rural 700 pessoas ficaram isoladas devido à destruição de bueiros, 600 ao total entre cidade e interior, e o abalo na estrutura de 20 pontes.

Em entrevista ao programa Município em Ação que vai ao ar neste sábado pela Rádio Nativa,  Agnelo justificou a situação ao apontar a grande quantidade de chuva que atingiu o município.

-  Em quatro horas choveu 158 milímetros aqui. Para que se tenha uma ideia do quanto isso nos abalou, em Pelotas que também teve áreas debaixo d’água, a chuva foi de 70 milímetros. Nosso quadro só não é mais grave devido à nossa localização geográfica, pois, se Piratini fosse uma cidade plana os estragos seriam ainda maiores – disse o prefeito.

Com relação às estradas, Vilso admitiu que a prefeitura tem deixado a desejar, mas, novamente aponta que a responsável por não se conseguir cumprir o que reza o cronograma são as precipitações constantes que tem inviabilizado o trabalho da Secretaria de Infraestrutura e Logística.

- O que estava bom foi extremamente prejudicado, já, o que estava ruim e admitimos isso, agora ficou pior. A comunidade precisa saber que em dez meses choveu em Piratini 2.132 milímetros quando a previsão para o ano inteiro era de 1.200. Esse grande acúmulo de chuva foge ao controle de qualquer gestor, afinal vem do céu e aí não adianta a boa vontade – explica.

Com relação à área urbana, Agnelo informou que já determinou ao titular da pasta de serviços urbanos que o maquinário à disposição seja concentrado nos bairros mais atingidos para que a condição de trafegabilidade seja normalizada.