quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Casal pede ajuda para filho que ainda não nasceu

Quarta-feira- 27 de dezembro de 2017
Casal está junto há 14 anos e Artur será seu primeiro filho
Ao sair da clínica onde a esposa foi fazer um ultrassom, o agente funerário Rubilar Pereira Dias, 38 anos, se deparou com um banner que ilustrava uma das campanhas paralelas para o bebê Maria Flor. Tendo com renda um salário mínimo, sacou do bolso o que podia dar: R$ 10.00, e se sentiu constrangido dado ao que ele considerou pouco diante da causa.

Mas tem um ditado que diz: “Deus ajuda quem ajuda”. Pois bem, agora a corrida contra o tempo para salvar o primeiro filho do casal, dependerá da solidariedade da comunidade que ajudou Flor.
Artur, o primeiro filho de Rubilar a Ana Paula, planejado após 13 anos de união e somente depois que os dois gastaram as economias para reformar a velha casa onde vivem está ainda na barriga da mãe com seis meses de gestação.

 Ocorre que o último de vários ultrassons e o único pago de forma particular, diagnosticou que o neném tem uma doença gravíssima chamada Hérnia Diafragmática Congênita, ou HDC. Essa hérnia é uma malformação do músculo (um pequeno defeito ou “buraco”), permitindo que o conteúdo da cavidade abdominal passe para o tórax.

A informação revelada aos pais foi mais um capítulo de uma gravides complicada que obrigou a comerciária Ana Paula que recebia como salário R$ 1.253,00 se afastar do trabalho dado a uma hemorragia e vômitos acima do normal. Ela acabou buscando auxílio no INSS.
- Ao ver o diagnóstico de HDC o médico foi enfático: “seu bebê se nascer em São Paulo tem uma grande chance de sobreviver, se nascer em Porto Alegre, as chances são medianas e se o parto for em Pelotas só um milagre o salva”

Tudo isso dito aos pais na última quinta-feira, 21 de dezembro, assim, o desespero e o desânimo fizeram parte das primeiras horas após a notícia.
Mas era preciso se movimentar. Jogaram o problema do futuro filho nas redes sociais e começaram a ganhar pequenas doações de amigos, insuficientes para bancar uma viagem de carro, isso mesmo: de carro para São Paulo.
- Não posso ir de ônibus para não sofrer batidas ou solavancos, e eu também vou  precisar me locomover lá, o que não sei, então minha amiga Patrícia que é paulista e mora há dois anos em Piratini, deixará seu trabalho nas mãos das funcionárias e vai me levar – explicou a mãe justificando o percurso de 1478 quilômetros a ser feito já na semana que vem.

A intenção é que Ana passe por uma bateria de exames que constatarão ou não se ela e o bebê passarão por uma cirurgia intrauterina para a colocação de um balão no bebê que vai ajudar a afastar a hérnia e permitir que os pulmões do filho se desenvolvam. Se isso for necessário, há a possibilidade real de Ana ter que permanecer na capital paulista até o filho nascer e, nascendo, vai direto para respiração mecânica para posterior cirurgia, o que poderá resultar em até um ano a mais longe de casa.

- A cada 2.500 bebês, um nasce com HDC e a grande maioria morre por não vir ao mundo em um hospital com estrutura compatível. Nossa corrida contra o tempo é porque o procedimento da colocação do balão só pode ser feito até 28 semanas e eu já estou com 26 – explica a mãe.

Um fator é certo: tendo ou não que realizar o procedimento cirúrgico intrauterino, Artur terá que nascer em São Paulo, o que fará com que a família necessite de um maciço apoio da população.
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Nael Rosa- redator responsável
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