sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Funcionários vão protestar e prefeito anuncia cortes

Foto Roberto Witter-Sexta-feira- 29 de dezembro de 2017
Prefeito promete reduzir quadro de funcionários contratados
A situação dos funcionários públicos municipais de Pinheiro Machado, incluindo os de carreira, cargos de confiança e contratados, é classificada como crítica por Gladis Freitas que está na prefeitura há 22 anos e criou um grupo nas redes sociais para os manifestos e cobranças dos colegas ao refeito José Antônio Duarte da Rosa.

 Salários parcelados sendo pagos normalmente dia 20 do mês seguinte ao vencimento, nenhuma parcela do décimo terceiro paga e para piorar, segundo Gladis, nada mais nada menos que dez meses de Refeisul atrasados, que é um vale compras aceito no comércio local para aquisição gêneros alimentícios no valor de R$ 180,00 por mês.

Exaustos das necessidades de todo tipo que estão passando, resolveram reagir de uma forma mais contundente: ao amanhecer do dia 02 de janeiro, às 06:30h, concursados farão um manifesto na Praça Angelino Goulart , próximo da prefeitura, para tentar sensibilizar o prefeito e com isso senão, reverter toda, ao menos parte da situação.

- Precisamos que a categoria se una comparecendo à manifestação. Outro apelo que fazemos é que nenhum vereador compareça ao ato, pois em nossa opinião não fazem absolutamente nada pela população e depois usam nossa mobilização para fazer nome – critica.

A reportagem Eu Falei fez contato com o prefeito José Antônio que emitiu logo sua opinião com relação à atitude a ser tomada pelo funcionalismo.
- Isso é positivo para nós porque mostra que eles estão preocupados com a situação que hora vivemos e querem que tomemos medidas que solucionem a situação. Ela é oportuna e importante para nós, pois é a opinião pública que vai nos auxiliar a tomar as medidas que precisamos tomar – avaliou o gestor.

Duarte da Rosa explicou que tais medidas são principalmente o enxugamento da máquina pública, mas demitir Cargos em Comissão está descartado, segundo ele, porque isso já foi feito quando assumiu, ou seja, admitiu o mínimo de pessoas nessa condição já que poderia ter 46 e tem 23.

Para o prefeito a situação está complicada em vários seguimentos da prefeitura, mas exemplificou com a educação que e sua visão é uma  pasta que tem uma estrutura muito grande para atender um número de alunos que garantiu a cada ano reduz significativamente, e parte da Secretaria de Saúde que será certamente atingida.

- São nove escolas atendidas custeadas pelo município que atendem no máximo 50% de alunos que atendia há 15 anos. Temos que diminuir essa estrutura, assim vamos reduzir os contratados de forma drástica, afinal não contribuem para o fundo dos municipários e ao final dos contratos temos que pagar indenizações, em outras áreas há a necessidade de alguns cortes, enfim, enxugar a máquina é um problema que vivem todos os entes públicos em todas as esferas- disse.

Quanto ao salário o prefeito não quis gerar expectativa de que o mesmo passará em breve a ser pago em dia, atrasos que afirma já vem desde a gestão passada e é uma situação que se arrasta ate hoje. 

Falando em décimo terceiro, a notícia é tão ruim quanto o atraso. Ele afirmou que sem a chegada de verba federal esse direito do trabalhador será parcelado. Quanto ao Refeisul, Duarte da Rosa não concorda que o mesmo está há dez meses atrasado.

- Quando eu assumi estavam há 90 dias sem receber o beneficio- Renegociamos a dívida e voltamos a pagar, o que durou três meses e não conseguimos mais honrar. No momento o beneficio se encontra bloqueado pelo Banrisul, mas em nossa conta devemos três meses - Conclui.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com


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