SRP investiu quatro mil em extintores e sinalização |
A decisão de
prefeitura e agora o lacre proveniente das mediadas impostas, será responsável por
tirar o sono da diretoria da Sociedade Recreio Piratiniense. A entidade,
segundo dois de seus diretores ouvidos pelo Blog Eu Falei, depende e muito, da
promoção das quatro noites de carnaval e também dos bailes infantis, para manter os cofres em situação
saudável.
A decepção dos
organizadores era evidente durante a
entrevista .
- Dependíamos do carnaval para honrar os compromissos financeiros que fizemos e outros que a
entidade ainda está pendente com seus fornecedores. Investimos vinte mil reais no clube e agora não sabemos o que vai acontecer - disse preocupado, um dos diretores.
Na tentativa de
reverter o quadro, a diretoria contratou uma empresa fornecedora de extintores
para que esta readequasse o interior do clube com a sinalização luminosa exigida
pela legislação e que orienta os frequentadores mostrando onde ficam as saídas.
Além disso, mandou
trocar ou instalar, treze extintores de incêndio no interior do salão, acessos,
copa e demais locais que facilitem o uso em caso de emergência.
Somente estas
adequações, renderam uma dívida de quatro mil reais e que, se não houver
carnaval, não precisará ser honrada.
Reunião para tentar reverter decisão do prefeito |
- Estava tudo
acertado com a empresa, mas diante do impasse, fizemos um acordo e, se a
situação se mantiver, esta retira tudo o que instalou – revelou Valdeci Duarte, um dos membros da SRP.
A situação só não
está mais complicada financeiramente, porque o contrato com a banda responsável
por animar a folia ainda não havia sido assinado, valor estimado em treze mil
reais.
Sem ver saída rápida
para o caso, diretores fizeram contato com o vereador Marcial Guastuci, PMDB,
que junto a eles, participou no início da tarde de uma reunião a portas fechadas
com o jurídico da prefeitura, onde tentaram ampliar o prazo de 48 horas imposto por Vilso Agnelo, o que não foi possível e sim, ficou acertado que, através da Câmara de Vereadores, todos irão tentar na segunda-feira, uma audiência
pública com o juiz local, Roger Xavier, tentativa para que os bailes de salão
sejam autorizados.
- Queremos que a
comunidade saiba que estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para que a
festa ocorra, por isso, assumimos o risco das dívidas – finalizou Valdeci Duarte.
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