sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

SRP mantém esperança de promover carnaval


SRP investiu quatro mil em extintores e sinalização
A decisão de prefeitura e agora o lacre proveniente das mediadas impostas, será responsável por tirar o sono da diretoria da Sociedade Recreio Piratiniense. A entidade, segundo dois de seus diretores ouvidos pelo Blog Eu Falei, depende e muito, da promoção das quatro noites de carnaval e também dos bailes infantis, para manter os cofres em situação saudável.
A decepção dos organizadores  era evidente durante a entrevista .
- Dependíamos do  carnaval para honrar os compromissos financeiros que fizemos e outros que a entidade ainda está pendente com seus fornecedores.  Investimos vinte mil reais no clube e agora não sabemos o que vai acontecer -  disse preocupado, um dos diretores.
Na tentativa de reverter o quadro, a diretoria contratou uma empresa fornecedora de extintores para que esta readequasse o interior do clube com a sinalização luminosa exigida pela legislação e que orienta os frequentadores mostrando onde ficam as saídas.

Além disso, mandou trocar ou instalar, treze extintores de incêndio no interior do salão, acessos, copa e demais locais que facilitem o uso em caso de emergência.
Somente estas adequações, renderam uma dívida de quatro mil reais e que, se não houver carnaval, não precisará ser honrada.
Reunião para tentar reverter decisão  do prefeito
- Estava tudo acertado com a empresa, mas diante do impasse, fizemos um acordo e, se a situação se mantiver, esta retira tudo o que instalou – revelou  Valdeci Duarte, um dos membros da SRP.
A situação só não está mais complicada financeiramente, porque o contrato com a banda responsável por animar a folia ainda não havia sido assinado, valor estimado em treze mil reais.
Sem ver saída rápida para o caso, diretores fizeram contato com o vereador Marcial Guastuci, PMDB, que junto a eles,  participou no início da tarde de uma reunião a portas fechadas com o jurídico da prefeitura, onde tentaram ampliar o prazo de 48 horas imposto por Vilso Agnelo, o que não foi possível e sim, ficou acertado que, através da Câmara de Vereadores,  todos irão tentar na segunda-feira, uma audiência pública com o juiz local, Roger Xavier, tentativa para que os bailes de salão sejam autorizados.
- Queremos que a comunidade saiba que estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para que a festa ocorra, por isso, assumimos o risco das dívidas – finalizou Valdeci  Duarte.






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