quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ele é pedra e nós a vidraça, diz Manoel


Ter sido chamado de "ditador" pelo vereador Marcial Guastuci, o Macega, PMDB, durante o desentendimento que ainda envolveu o vereador e também peemidebista, Cláudio Dias, na reunião extraordinária realizada na quarta-feira, mexeu com os brios do presidente da Câmara de Vereadores Manoel Rodrigues, PP, que manteve a decisão de não permitir a manifestação de Macega argumentando que o regimento interno permitia à negativa.
- Estou aqui há oito anos e nunca fui um ditador. Sempre discutimos ideias, projetos, concordamos e discordamos um do outro, mas, nunca houve ofensas e sim respeito aos colegas – rebateu Rodrigues.
O vereador reeleito e já no terceiro mandato, também comentou e alfinetou Guastuci, que pela segunda vez desde que teve inicio a legislatura 2013/ 2016, descredenciou os pareceres do advogado e assessor jurídico da casa, Airton Corral, afirmando que este é um cargo político de indicação dos partidos que formam a base aliada, portanto, isso tiraria a credibilidade de seus entendimentos de constitucionalidade e inconstitucionalidade nas ações provenientes ou recebidas pela câmara.
- Não entendi o raciocínio do vereador Macega. Ele se esquece de que também já ocupou o cargo de assessor jurídico e talvez, tenha sido por indicação política. Hoje ele é a pedra e nós a vidraça e, é bem mais fácil ser pedra do que ser vidraça,- disse o presidente progressista.
Ouça abaixo o áudio da discussão que antecedeu o abandono da reunião dos quatro vereadores do PMDB.


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