O rebanho ovino que está
sendo dizimado por cães no segundo distrito, tema já abordado aqui em Eu Falei,
volta a ser pauta a pedido da produtora Luci Fabres Borges, que ontem solicitou
à reportagem retorar ao assunto como forma de sensibilizar as autoridades
policiais para solucionar um problema que segundo ela já levou à morte de mil
cabeças em três anos.
Ela quer tentar através de
imprensa, influenciar a Brigada Militar a realizar uma ação contundente nas
localidades de Três Capões e Serra das Asperezas, onde a numerosa e diária
matança está concentrada.
Luci, afirma que em apenas
duas horas, 38 animais foram atacados por cachorros e quanto à responsabilidade
ela não tem dúvidas:
- Há um grande número de
caçadores no Assentamento Santo Antonio e cada um deles com até nove cachorros
para a caça Javali quem tem sua carne vendida há R$ 7.00 o quilo e também tatu,
comercializado a R$ 100,00 cada para compradores de Porto Alegre – acusa a
criadora afirmando que as informações são verídicas, pois foram obtidas junto a
outros assentados.
- Há proprietários que não
criam ovelhas e por se sentirem incomodados com os javalis dão a caçada pra
eles, que soltam os cães no campo e não recolhem e como cachorro não conhece
divisa por arame, invade e mata. Em julho foram mortas 82 ovelhas de três
propriedades diferentes, sendo que nós fomos os mais atingidos com 40 cabeças
perdidas- Quantifica Luci.
Os ataques segundo ela
levaram a família decidir pela redução do rebanho que já foi de 360 ovelhas e
hoje totaliza 23 animais.
-Ela cobra uma ação imediata
das autoridades.
- Já registramos na Polícia
Civil e queremos que também a Brigada Militar vá até a casa dos caçadores e exijam
que parem, pois quem irá nos indenizar? E quem dá a caçada do javali que seja também
responsabilizado, pois alguém tem que pagar por este prejuízo – entende.
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