Alves defende é a favor dos flanelinhas |
A série de matérias sobre o transito publicadas em Eu Falei e que
enfocam os problemas originários da falta de vagas para estacionar no centro
comercial, visa, além de informar, chamar a atenção da população e das autoridades
competentes para o assunto e com isso, provocar a discussão em torno das deficiências
da cidade.
Ao ler a postagem de título, dois leitores postaram seus comentários
opinando e discordando de alguns pontos enfocados na publicação, o que nos dá a
convicção que atingimos nosso objetivo pois não temos a pretensão da verdade
absoluta.
Otávio Alves, 46 anos, contador, discordou quanto à
justificativa publicada onde eu apontei que a escassez de estacionamento seria
um problema também cultural, pois os condutores não utilizam as vias secundárias
e até mesmo as demais preferênciais em torno do centro histórico para deixar
seus carros.
Leia o que o leitor postou rebatendo os seguintes pontos:
“Nael, não vou concordar com você nesta matéria”. O problema de
estacionamento em nossa cidade não é por excesso de veículos ou por falta de
vagas, é cultural.
1 - Quando falo em cultural me refiro ao típico motorista de cidade
interiorana que geralmente não estaciona bem o veículo; 2 - A falta dos
chamados "flanelinhas", pois é um mal necessário, organizam os
estacionamentos diminuindo o espaço deixado entre um veículo e outro; 3 - Todos
os proprietários de comércio na Rua Gomes Jardim, ao invés de deixar o
estacionamento para o seu cliente, preferem estacionar seu veículo em frente ao
seu estabelecimento comercial; 4 - Seria o caos essa ideia de mão única, pois
não temos uma segunda via lateral e para fazer o trânsito inverso ao proposto
na Rua Gomes Jardim, traria uma grande mudança para pouco retorno. Penso que o
ideal seria uma boa consultoria de trânsito, para fazer um projeto, de
sinalização dentro das normas do Contran, obedecendo às normas do Centro
Histórico e não uma em uma simples
mudança, sem parecer técnico apenas embasado em “achômetro”
Éberson prefere a bicicleta |
Já Éberson Madruga, 33, auxiliar de escritório, assessor de imprensa da Equipe de Ciclismo “Elo”,
amplia o assunto defendendo o uso da bicicleta para despoluir visualmente a
cidade.
“ Este problema fomos nós que criamos! Pois temos uma cultura
"motorizada", onde o automóvel ainda está atrelado ao símbolo de
"Status" e "Liberdade". Precisamos repensar formas
alternativas de nos movimentarmos, como por exemplo, de bicicleta! Um veículo
muito eficiente, não poluente e anti-stress! Porque ficamos "irados"
quando não há vagas para estacionar, não é mesmo? Se realmente trabalhássemos
em nossas mentes uma proposta de mudança e começássemos de fato a por em prática,
pequenas mudanças, como racionar o uso dos veículos para determinados deslocamentos,
tudo poderia ser melhor! Se realmente nos déssemos de conta do mal que o
veículo causa ao planeta e a nossa saúde, romperíamos o paradigma do
"Status" que ele parece nos dar, e quanto a questão da
"Liberdade", ir e vir, será que realmente é este o sentimento, pois
vejamos, como podemos ter o sentimento de Liberdade, se para isso precisamos
estar dentro (aprisionados) dele?!! Este comentário é apenas para refletirmos, sem
em a intenção de ofender ninguém, pois
eu mesmo utilizo-me eventualmente de veículos para alguns deslocamentos, mas
estou tentando fazer minha parte, restringindo ao máximo o uso do automóvel".
Nael, gostaria de deixar minha opinião sobre esse assunto, como sabes trabalho com trânsito a 23 anos, atualmente faço parte do Conselho Municipal de Trânsito e presto consultoria nessa área. Sobre mobilidade urbana Candiota pulou na frente e o CETRAN, recentemente, efetuou uma inspeção técnica, isso trará muitos benefícios aquela cidade. Aqui em P Machado estamos muito atrasados em relação a melhorias no trânsito, aproximadamente 02 anos fiz um esboço para melhoria no estacionamento de veículos, mas até agora nada mudou. Quanto a mudanças para se aumentar as vagas de estacionamento há várias medidas uma boas outras nem tanto. Em São Paulo há o rodízio de placas. Já há defensores de que se proíba o estacionamento de veículos na via pública por mais de 02 horas, como o nome diz se é pública não pode o veículo ficar estacionado o dia inteiro, isso seria privatizar o público. Nessa linha de raciocínio já há em cidades maiores o estacionamento rotativo onde o veículo, além de pagar pela vaga só pode ficar estacionado pelo prazo máximo de 02 horas.Penso que a nossa realidade de cidades pequenas uma concientização seria suficiente, pois há trabalhadores que andam poucas quadras de sua casa até o trabalho e lá seus veículos permanecem o dia parado.
ResponderExcluirSalve! Obrigado pelo comentário- Conteúdo interessante- Tudo vai me servir para quando for discutir o assunto aqui na rádio-abraços!
ExcluirCaso precise de material meu e-mail é victorconsultorias@bol.com.br. Grande abraço
ResponderExcluirFLANELINHAS em Piratini é o fim da picada ...
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