Segundo ocorrência registrada
na Delegacia de Polícia de Piratini por policiais militares, a recepção que a
guarnição de serviço teve ao checar uma denúncia no Bairro da Fumaça não foi
das melhores e muito menos a esperada.
Não há consenso entre a
quantidade de disparos que teriam sido efetuados pelo trabalhador rural, Feliciano Pires Souza,
51 anos, mas ao checar o revólver calibre 38 quando o acusado já estava detido,
o delegado, Paulo Costa constatou que quatro cápsulas foram deflagradas.
O fato ocorreu por volta das
21:00 hs, quando os brigadianos de serviço foram atender a denúncia de que Feliciano,
ao estar embriagado, estaria armado oferecendo risco há outras pessoas. Ao perceber a chegada dos PMS,
o acusado teria atirado na direção da guarnição.
Já na delegacia, o advogado
do trabalhador rural confirmou a versão dada por ele em depoimento negando a versão registrada
pelos policiais militares.
- Ele estava realmente
armado e embriagado e, teria efetuado um disparo, mas nega que teria sido nos
policiais. Vou tentar desqualificar essa tentativa de homicídio para reação à
prisão e porte ilegal de arma - explicou a reportagem, o defensor Marcial Guastuci.
Mas nem houve a necessidade.
Ao receber o pedido para prisão em flagrante
realizado pelo delegado Costa, o juiz, Roger Xavier Leal, entendeu que não
havia a certeza da conduta que deixasse clara a direção dos disparos e o acusado foi solto.
O
caso será alvo de inquérito e vai apurar e decidir pela acusação feita pela Brigada Militar ou pela versão
apresentada pela defesa do acusado.
Essas decisões judiciais desmoralizam e desmotivam as ações da Policia Civil e da Brigada Militar. Só vai preso que não paga pensão, o resto tudo é liberado.
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