Comerciários reclamam do volume excessivo |
Irritabilidade.
Esta é a sensação descrita por quem trabalha no comércio situado no centro
histórico de Piratini, que compreende as avenidas, Gomes Jardim e Maurício
Cardoso.
Sensação
amplificada com o início da campanha eleitoral que naturamente, jogou nas ruas
um número muitas vezes maior de carros e outros veículos com potentes
autofalantes, que normalmente circulavam na cidade.
Ao
receber os queixumes de muitos comerciários pessoalmente ou por telefone, fomos
há alguns estabelecimentos para ouvi-los saber um pouco mais, se identifica-los para
que a exposição não ocasione problemas retaliações.
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Eu saio do trabalho exausta, mas não pelo esforço que faço ou pelas pessoas que
atendo e sim, pelo volume altíssimo e as músicas repetidas que durante o dia
todo sou obrigada a ouvir. Infelizmente nada pode ser feito já que a lei
permite e nada é feito para punir quem a desobedece – lamentou uma atendente de
balcão.
Já uma funcionária de farmácia, usa o bom humor para traduzir seu descontentamento.
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Não votaria de jeito nenhum em dois dos candidatos que mais fazem barulho, mas
tenho que concordar que as músicas de campanha deles são as melhores e aí,
quando percebo, já estou cantarolando no trabalho e fora dele, inclusive no chuveiro – conta entre risos ela.
Mas
o descontentamento vem também dos comerciantes.
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Já pela manhã, é uma barulheira que irrita e não te deixa trabalhar descansado.
Todos se sentem incomodados – relata o gerente de uma empresa.
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Se um cliente está ao telefone buscando informações, diariamente temos que
pedir a ele que aguarde um momento e explicamos que tem um carro ou um ônibus
passando. O volume de alguns é muito alto e atrapalha – reclama outro.
E
ele está certo. Muito em virtude do trabalho e reclamações feito e divulgado na
imprensa, a maioria dos prestadores deste tipo de serviço estão respeitando o
volume indicado e aferido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, mas é claro nem todos.
Outro
ponto apontado como infração, é a circulação de veículos pesados no centro
histórico, o que é proibido pelo decreto 016, de 2005, onde está previsto que
veículos pesados entre 3.500 kg a 9.000 kg, só podem trafegar em horários
determinados e que sejam para a carga e descarga.
Como
um ônibus usado para fazer campanha eleitoral passava diariamente nas avenidas
centrais, às queixas aumentaram.
Em
contato com a Brigada Militar na tarde de hoje, obtivemos junto ao comandante
Barbosa, a informação que o ônibus , segundo o que ele ouviu dos integrantes do
diretório municipal de uma das coligações, não mais infringirá o que é proibido pelo
decreto.
Mas o desrespeito à Lei, também parte de outras empresas, inclusive de transporte coletivo e neste caso, principalmente a prefeitura pode e deve fiscalizar, o que deve ser feito ainda pela Brigada Militar.
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