Motorista cobra fiscalização |
O desrespeito
ao que é assegurado através de lei aos portadores de deficiência física, é
quase uma regra no país.
Um pequeno
percentual das vagas existentes em estacionamentos é reservado aos que tem
locomoção limitada e ainda assim, estes, a todo o momento, precisam gritar na
imprensa para que seus direitos sejam respeitados.
Jorge Perret,
42 anos, motorista da Secretaria de Saúde de Piratini, não enfrenta problemas
com o assunto somente nas cidades da região, para as quais, devido a sua profissão, viaja semanalmente.
Durante a
realização da semana farroupilha do ano passado, ele que é amputado por ter perdido
uma das pernas em um acidente de transito, até tentou se utilizar o que reza a
lei, mas suas cobranças não encontraram amparo.
- Ano passado
eu tinha que ver quem não tem deficiência nenhuma ocupando as vagas destinadas a nós, no
entorno do Centro de Eventos. Pedi à Brigada que retirasse que acionasse o
motorista, mas ouvi que nada poderia ser feito, já que o convenio não havia
sido renovado, mas agora está então quero a fiscalização – cobra Jorge, referindo-se
ao convênio entre Prefeitura de Piratini e Brigada Militar que permite a
punição aos infratores das leia de transito e que este ano teve sua renovação.
O motorista
contou que em Pelotas, pra onde viaja com frequência, precisa de ajuda para
estacionar.
- Em Pelotas
há um grande desrespeito. Pra conseguir uma vaga, muitas vezes tenho que
acionar os azuizinhos, (Guarda Municipal), para que eles façam desocupar o que
é nosso por direito. Ninguém perde um membro porque quer, então se a lei nos
assegura o direito, quero que seja cumprida.
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