terça-feira, 8 de maio de 2012

Cratera de seis metros gera protesto de proprietárias na 7




Depois de várias tentativas segundo ela junto à prefeitura para sanar o problema, Maria Dias, proprietária de duas casas no mesmo terreno na Rua Sete Setembro, centro de Piratini, perdeu a paciência e resolveu acionar a imprensa para externar seu descontentamento com o setor de infra-estrutura e logística do município.
O motivo da indignação dela e de sua vizinha Lurdes D’Avila é uma cratera de dimensões surpreendentes dois metros e meio de profundidade, três de largura e não menos que seis metros  de cumprimento que surgiu  dentro dos quintas das reclamantes e por onde passa a tubulação que escoa o esgoto de boa parte das residências da rua.
Roger, filho de Lurdes e pai de  uma menina ainda de colo, conta que há mais de um ano eles lutam junto a prefeitura para que consertem a tubulação e tapem o buraco.
- O mau cheiro durante as refeições e o perigo da minha filha cair neste buraco me faz estar sempre preocupado- relata o pai a beira do buraco que surgiu em virtude do rompimento da canalização.
No passado era comum a prefeitura requisitar aos moradores a permissão para que os canos cruzassem por seus terrenos e neste caso também a autorização foi concedida.
Mas o tempo passou e uma nova residência foi erguida neste terreno sem a realização de um desvio nos canos subterrâneos, ou seja, ele passa por baixo do piso de uma das casas.
- Eles deveriam ter nos chamado para realizar o desvio antes dessa nova construção- defendeu Adil Fagundes, titular da pasta de urbanismo e serviços públicos.
Já Maria Dias relata que por diversas vezes tentou junto ao órgão uma solução e em todas  não ouviu nada de concreto e que apontasse para o que  entende ser obrigação da prefeitura.
- Isso é saúde pública e não se deve brincar. Estou sendo cobrada com razão pela vizinhança que não suporta mais o mau cheiro desse esgoto e se amanhã alguém ficar doente ou uma criança cair neste buraco, quem será responsabilizado?- indaga a proprietária.
Eles já vieram aqui, mexeram, fizeram uma bagunça e foram embora sem resolver nada. Conversei com o vice- prefeito Vitor Ivan que me ofereceu uma medida paliativa até que chegassem os tais canos e de mim ele ouviu sumariamente um não!- completa a moradora indignada.                           
Adil Fagundes garantiu em contato com nossa reportagem que a cratera será fechada após a troca da tubulação, mas admitiu a dificuldade e demora pela inexistência dos canos para este tipo de conserto que chegam após o processo de licitação e compra, mas como os problemas desta natureza são intermináveis nunca estes são suficientes.

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