quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ponto do Costa prejudica escoamento da produção na região




Para encontrar o alento de trafegar uma carreta com 42 toneladas pela BR 293, via que oferece um asfalto de qualidade e boa sinalização, os  motoristas que novamente são responsáveis por transportar a safra de soja, cevada e milho produzida ou armazenada em Piratini enfrentam a apreensão de atravessar as gigantes pela arcaica, apertada e esburacada Ponte Do Costa.

A indignação dos proprietários de carros de passeio que diariamente são vítimas da travessia e seus buracos enormes e ferros retorcidos que rasgam pneus e destroem a suspensão, é a mesma de quem está ao volante dos de grande porte e teme quando sente um frio na espinha ao cruzar os cem metros da ponte sob o rio logo ali abaixo.
- É assustador. Se você parar por uns segundos, por a cabeça pra fora e olhar pelos buracos de tamanho absurdo é possível ver o rio muito próximo quando caem chuvas fortes, dá medo!- conta Alípio Ramos, funcionário de uma empresa de cargas leves.

Fredo Westerman, um dos proprietários da Westerman Ltda que além de ser produtor de soja, trigo, milho também tem em sua empresa o armazenamento de  grãos como a cevada produzida em cidades da região é a síntese desta realidade.

- Estamos transportando a maior movimentação de grãos que o município já teve, e olhem o estado de conservação dessa ponte- aponta o produtor cerealista ao mostrar as fotos que fez para enviar aos órgãos de comunicação na esperança de que o socorro chegue antes do final da safra.

Ele entende que ao menos para os caminhões os problemas seriam menores se o Departamento de Estradas e Rodagens, Daer, oferecesse uma manutenção constante, evitando assim a presença dos buracos que se abrem em virtude da deterioração da estrutura, que só recebe a atenção do departamento quando fica interrompida. 









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