quarta-feira, 15 de agosto de 2012


          Um drama a metros do fim





























Passava das dez da manhã de hoje quando com uma inchada, Mário Garcia espalhava a terra da calçada proveniente da obra, fruto de uma luta de 19 anos que estava há três metros do fim.

Essa era no momento em que nossa reportagem esteve no local, à distância para concluir o calçamento da Rua Edmundo Ossuoski, a única via transversal do centro histórico que não tinha pavimento.

Para Mário, morador que há quase um mês se apresentava no canteiro de obras um tanto ansioso em virtude do atraso perante o prazo previsto, o sentimento era diferente com relação aos demais residentes da Edmundo. Ele, quando ali só havia enormes pedras, deu início à luta para que as residências e seus proprietários tivessem uma vida melhor.

Mas a batalha foi árdua e vítimas muitas vezes do descaso do poder público e da má vontade política na mesma proporção, todos sofreram por anos com o barro, buracos, alagamentos e o pó.

Ansioso para ver os últimos bloquetes serem postados, comentou:
- É um problema que foi resolvido para todos. Uma luta com final feliz. Eu me sinto realizado e fica a certeza de que somente com muita luta é possível e também que alguma coisa ainda existe de positivo neste país – disse o morador mais antigo, na certeza de que agora o livre arbítrio que até então, pela falta de condições era cerceado ou limitado, ficava no passado.

Mário Garcia foi pioneiro na luta para o pavimento
- Será uma vida nova. O nosso direito de ir e vir voltou a existir. Tudo será mais fácil, inclusive para os idosos que aqui moram e que tinham dificuldades para se locomover – completou.
O secretário de urbanismo, Adil Fagundes, também se mostrou eufórico com a conclusão da obra responsável por tantos transtornos, protestos e reclamações em sua gestão, que só teve início em maio deste ano.

- Eu me sensibilizei com comentários e fotos postados nas redes sociais mostrando a situação desta rua após uma chuva. Tomei a iniciativa de convocar os moradores para reuniões e já na terceira chegamos ao acordo para calça-la. Eles custearam a parte que competia a eles e a Prefeitura de Piratini também deu sua contrapartida. Isso é a prova de que com boa vontade tudo acontece – manifestou o secretário.

O valor investido para cada morador da rua ficou em torno de R$ 700.00 e segundo informações anteriores fornecidas pela prefeitura, a contrapartida foi de R$ 2.500,00.

1 comentários:

  1. eu meademiro cobrar 700 dos moradores por que odeputado afonsso hamm destinou 830.000 para a cidade de piratini rs para calçamentos envarias ruas e avenidas ecentro de eventos avenida6 dejulho mais 1 camihao para agricultura mais 585.000 para estradas rurais econstruçao do portico 68.250. e ai honde esta esta verba toda muito pouca aplicada aqui e cobran 700 dos moradores que lindo se voces quiserem assesse o saite do deputado voces vao ver que e verdade o que e eu estou falando

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