quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Motoristas quer fiscalização nas vagas para deficientes



Motorista cobra fiscalização
O desrespeito ao que é assegurado através de lei aos portadores de deficiência física, é quase uma regra no país.
Um pequeno percentual das vagas existentes em estacionamentos é reservado aos que tem locomoção limitada e ainda assim, estes, a todo o momento, precisam gritar na imprensa para que seus direitos sejam respeitados.
Jorge Perret, 42 anos, motorista da Secretaria de Saúde de Piratini, não enfrenta problemas com o assunto somente nas cidades da região, para as quais, devido a  sua profissão, viaja semanalmente.

Durante a realização da semana farroupilha do ano passado, ele que é amputado por ter perdido uma das pernas em um acidente de transito, até tentou se utilizar o que reza a lei, mas suas cobranças não encontraram amparo.
- Ano passado eu tinha que ver quem não tem deficiência nenhuma  ocupando as vagas destinadas a nós, no entorno do Centro de Eventos. Pedi à Brigada que retirasse que acionasse o motorista, mas ouvi que nada poderia ser feito, já que o convenio não havia sido renovado, mas agora está então quero a fiscalização – cobra Jorge, referindo-se ao convênio entre Prefeitura de Piratini e Brigada Militar que permite a punição aos infratores das leia de transito e que este ano teve sua renovação.

O motorista contou que em Pelotas, pra onde viaja com frequência, precisa de ajuda para estacionar.
- Em Pelotas há um grande desrespeito. Pra conseguir uma vaga, muitas vezes tenho que acionar os azuizinhos, (Guarda Municipal), para que eles façam desocupar o que é nosso por direito. Ninguém perde um membro porque quer, então se a lei nos assegura o direito, quero que seja cumprida.


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