Num mundo onde todos, todos os dias se afastam cada vez e, cada vez mais a tecnologia e as obrigações impostas por um cotidiano frenético nos leva pra longe mesmo que estejamos ali, ao lado de quem amamos e sentem nossa falta em momentos
importantes mesmo que simples, como quando seu bebê chora de cólica, ou seu
filho tem um trabalho para apresentar na escolinha e tudo que ele quer é olhar
para a plateia e ver o pai, deveríamos parar e questionar se vale a pena.
Não tenho a resposta. Reorganizar, conseguir manter uma
qualidade de vida onde a presença mesmo que, não constante, não afete a convivência e também deixe marcas que influenciarão as fases da
vida dos gerados por você e também no relacionamento com sua companheira, seja ela
esposa ou namorada, é o grande desafio que não tenho conseguido vencer. Tem
sido: Oi filho! Tchau filho!
Bom... Mas você deve estar pensando: ah! mas isso aqui é um
espaço pra notícias e não para posições, lamentações ou comemorações pessoais. Certo?
Sim, se olharmos sempre do ponto de vista profissional, mas, será que assim um
dia não seremos todos robóticos?
Quebro as regras. O relato
acima é para externar o quanto me custou chegar em apenas, um ano, um mês e um
dia, ao inimaginável até então “ Um milhão de acessos do Eu Falei”
Por isso acho que não devo somente comemorar, deixar a
emoção rolar já que estou exatamente como me encontro diariamente: sozinho em frente
ao computador. Mas também refletir. Não se vale a pena ser o alvo de tantas
críticas diárias por expor a vida das pessoas através do meu trabalho, pois os elogios
e o reconhecimento estão ao lado na linha de chegada. Mas que devo encontrar
uma maneira de continuar atuando no que faço com paixão mesmo sem nenhuma
formação acadêmica e com um grau de estudo muito abaixo no necessário para ser redator,
e sim, dividir esta intensidade de dedicação, tempo e amor com os que me cercam,
pois assim, quando diariamente eu concluir um texto, não continuarei apenas com o
silêncio a minha volta por talvez, ter focado tanto apenas no profissional e,
mesmo sem consciência, abdicado do convívio dos amigos e da família.
Obrigado Piratini. Esse sucesso comprovado através do número
atingido hoje, devo a vocês, leitores, patrocinadores e colaboradores, mas, serve também como lição para entender que o tempo é único, mas a vida e as pessoas que lhe amam, também.
É amigo Nael, esse é o preço que se paga por nosso trabalho, não temos tempo para nada, os dias passam em uma velocidade que quase não conseguimos acompanhar devido aos nossos afazeres cotidianos. Pessoas que amamos e amigos às vezes pode ser a última vez que vimos. Por isso todos nós deveríamos encontrar mais tempo pra nós mesmos, até para nossa saúde! O preço que pagamos é alto, mas precisamos reinventar nosso modo de viver, isso é preciso tanto para nós como para as pessoas que estão ao nosso redor! Parabéns pelo ato de tornar público o teu desabafo que é um desabafo com certeza de todos nós!
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