quarta-feira, 8 de maio de 2013

O carvão mineral como propulsor econômico



As potencialidades do carvão mineral como fonte energética foram apresentadas, nesta quarta-feira (8), aos diretores da Federasul e da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), durante a reunião ordinária semanal das entidades.

O presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Elifas Simas, palestrou para um grupo de 60 pessoas demonstrando os impactos positivos da geração térmica à indústria, além das possibilidades que se abrem ao Estado com o leilão A-5.

Conforme o relatou Simas, pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam que até 2020 a demanda por energia elétrica chegue a 730,1mil GWh/ ano, o que representaria um crescimento de 4,8%/ ano. Tais estimativas trabalham com a hipótese de expansão na economia brasileira ao ritmo de 5% /ano nos próximos 10 anos. “É fundamental garantir energia firme e confiável para assegurar o crescimento econômico. A segurança energética é fator fundamental na atração de investimentos e geração econômica”, apontou.

Com a proximidade da realização do leilão A-5, marcado para 29 de agosto, o presidente da CRM frisou a possibilidade dos projetos aptos vencerem os leilões A-5, refletindo em um incremento de 13 milhões de toneladas na produção de carvão, além do acréscimo próximo a R$ 10 milhões repassados aos municípios produtores como compensação pela exploração. “Caso sejam implantados os projetos previstos, até 2020 serão criados aproximadamente 100 mil postos de trabalho”, projetou.

Ao destacar que as ações para melhor aproveitamento do carvão mineral devem estar alinhadas às diretrizes brasileiras relacionadas ao meio ambiente, Elifas Simas apresentou os planos para as próximas décadas, ressaltando as tecnologias para cuidados ambientais e para o processo de gaseificação. “São metas para 2022, o Marco Regulatório para que a geração termelétrica tenha igualdade de oportunidades frente às demais fontes. Isso engloba usinas com 40% de eficiência energética, processos químicos da gaseificação dominados e técnicas limpas de lavra e beneficiamento (siderurgia e térmica), adequadas às características do carvão nacional”, pontuou.

A reunião semanal da Federasul/ ACPA contou com a participação do presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, presidentes e vice-presidentes regionais e diretores das entidades.


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