Nem contra ataque,
nem silêncio. Objetiva e sem se dispor a permanecer no recinto mais do que
entendeu ser necessário, a secretária municipal de educação Rosana Maneti,(foto), quebrou a sequencia de acaloradas discussões e, até bate bocas, que já estavam
se tornando marca registrada nas sessões da Câmara de Vereadores dado às pautas e
denúncias protagonizadas pelo oposicionista Marcial Guastuci, o Macega do PMDB,
que se tornou uma pedra no sapato do governo Vilso Agnelo por apontar sucessivamente possíveis
erros cometidos na gestão do prefeito reeleito.
Convocada pela bancada de oposição a dar explicações sobre problemas no
transporte escolar, como ausência de documentações, falta de pagamento às empresas terceirizadas
e reclamações sobre atrasos no recolhimento de estudantes da Escola Vieira da
Cunha e outras, a secretária fez um acordo de que primeiro receberia todos os
questionamentos e posterior a isso, os responderia, o que fez e, ao final imposto por ela, mesmo não satisfazendo a
oposição, retirou-se deixando insatisfeitos seus questionadores.
- Eu continuo da mesma forma. Pra mim não esclareceu nada - disparou Macega.
O pedido de presença da gestora deu-se após o desligamento de empresas que prestavam serviço à Prefeitura, devido a não possuírem a
documentação necessária e fornecida pelo DETRAN.
Ao inquerir Rosana sobre o papel da comissão criada para
fiscalizar o transporte onde a vistoria veicular é um dos papéis, inclusive em ônibus escolares, da prefeitura ou contratados, vereador Daniel do Paredão conseguiu, mesmo de
forma parcial, a admissão de que houve uma falha.
- A comissão é responsável sim. Falhas podem ter sido
cometidas, mas, desde abril, por ordem minha, nenhuma empresa mais deverá e nem
poderá fazer linha escolar se não tiver a documentação exigida .É desta forma
que agora está funcionando – admitiu e, ao mesmo tempo garantiu Rosana.
A reposta foi seguida de perguntas e colocações de Daniel que
tornam a prefeitura, responsável pelos
transtornos ao não proceder da forma correta.
- Se foi criada uma comissão remunerada para atuar em cima
da segurança e empresas agora foram excluídas por falta de documentação, então
a prefeitura é conivente, pois, entendo
que essa exigência deveria ter sido feita antes de contratar – disse o parlamentar,
que ampliou logo a seguir.
- Se não tinham a documentação e mesmo assim foram contratados,
a prefeitura assumiu a responsabilidade inclusive por um desastre que
poderia ter ocorrido . Se não possui, não deixa viajar-
Rosana também respondeu perguntas sobre a diretora da Escola
Vieira da Cunha, Carmem Lucí, que teve seu comportamento enquanto gestora
colocado em discussão pelos vereadores Cláudio Dias e Macega, sobre o atraso no
pagamento à empresas e por último, com relação ao repasse de verbas públicas do
Estado e da União para o município, que envolvem inclusive a paralisação e a
retomada das obras na creche da Vila Nova.
Assista detalhes no vídeo abaixo.
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