Segunda-feira, 06 de maio
Sem saber da decisão, passageiros aguardaram o ônibus |
Um
decreto do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens, DAER, criado em 1971 e
que permitia o embarque de passageiros após o ônibus sair da Estação somente a
uma distância de 1.500 metros da Rodoviária, volta a vigorar a partir desta
terça-feira em Piratini.
O
retorno à obediência do decretado foi motivado por um pedido da Lucas & Cia
LTDA, concessionária que administra o serviço no município sob o argumento de que
a quantidade excessiva da paradouros após o carro sair da estação, está
causando prejuízos à empresa.
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Nós ganhamos 11% do que é arrecadado e cerca de 20% dos passageiros embarcam
nas demais paradas ao longo do percurso urbano – explica Maristela Lucas, sócia
da administradora.
Ela
se refere, principalmente quando o destino é Pelotas e explorado pela
Embaixador, há outras três paradas de embarque de passageiros que não compram
seus bilhetes na Rodoviária, o que impede a comissão sobre o valor cobrado: a
primeira é parada simbólica, uma vez que não há cobertura, localizada em frente
à Escola Inácia Machado da Silveira. Em linha reta e não mais que a 300 metros
dali, uma das mais usadas, em frente ao busto de Barbosa Lessa (curva do
estádio Guarani), também deixará de ser ponto para embarque e, logo a seguir, a
cerca de 200 metros já próximo ao trevo de acesso a ERS 702, será outra onde
não será mais permitido pegar passageiros.
Na saída da Vila Nova, a primeira permitida |
Excluídas
as três, restou para quem optar por não tomar o ônibus na Estação Rodoviária,
às paradas que existentes a beira da faixa, sendo a primeira, a que fica
localizada próximo ao trevo de acesso à Rua Rui Ramos entrada do Bairro Vila
Nova, como mostra a foto acima.
Piratini x Pelotas - via Canguçu, terá como 1º ponto de parada a Rua Erotildes Peres de Ávila, em frente a Comercial Lafuente.
Piratini x Pelotas - via Canguçu, terá como 1º ponto de parada a Rua Erotildes Peres de Ávila, em frente a Comercial Lafuente.
No
caso de Pinheiro Machado, linha explorada pela Empresa KURTZ, às mudanças são
similares. A primeira que deixa de existir e que também era simbólica, é a do
entroncamento entre às avenidas Maurício Cardoso e Perimetral. A partir dali,
no mínimo outros dois pontos sem cobertura também não podem mais apanhar
passageiros, sendo permitido o embarque a partir do ponto existente em frente à
Escola Rui Ramos.
Maristela
informou que no caso da Embaixador, a própria empresa prefere que todos aqueles
que estão no perímetro urbano embarquem na Rodoviária e não posteriormente à
partida.
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Embarcando aqui, eles podem ter a noção de quantos passageiros vão ocupar
assentos e se lotar, tem como acionar outro carro e, ao contrário, isso não é
possível, pois muitos vão embarcando pelo caminho, o ônibus superlota e alguns
tem que viajar de pé – explica.
Para
desembarque, todos os pontos condenados podem continuar a serem utilizados.
Sem uma campanha informativa através dos meios de comunicação, certamente a decisão legal causará transtornos por ser aplicada quase que imediatamente. Hoje, nas paradas excluídas, encontramos muitos passageiros não cientes da nova realidade ou com muitas dúvidas.
Tentamos
contato com a Empresa Kurtz diversas vezes, mas não obtivemos a posição da
mesma.
A empresa que desrespeitar está sujeito a multa.
A empresa que desrespeitar está sujeito a multa.
Bom, tudo bem a rodoviária exigir os seus direitos, mas para isso primeiro devem pensar nos deveres, primeiro em melhorar as instalações que estão péssimas, banheiros imundos, cobertura externa péssima que com chuva e vento norte se torna inútil, pouquíssimos acentos, sistema de emissão de passagens lento demais e principalmente aquela escada que para uma pessoa jovem e saudável já é complicada, imagina para idosos ou deficientes. Cobrar todo mundo quer, agora fornecer um serviço de qualidade nem tanto.
ResponderExcluirCharles, o comentário do amigo falou tudo o que eu iria comentar. Desde que eu me conheço por gente as instalações são as mesmas! Mas vc esqueceu de dizer que deram uma "mão de tinta" no prédio! hehehehe brincadeira uma coisa dessas! E se todos fossem embarcar lá na frente do Comercial Lafuente ou na parada da saída da Vila Nova, como ficaria as coisas? Aí sim, a rodoviária podia fechar as portas! Abraço a todos!
ResponderExcluirEu pensei nisso tambem, as pessoas deveriam deixar a rodoviaria de lado e pegar o oníbus só nas paradas alternativas tal como eu ja estou fazendo. Só pra eles verem o quanto necessitam de nos.
Excluirmeus amigos de Piratini sera que nao esta na hora de mudar a rodoviaria de lugar porque acidade esta cresendo e a rodoviaria continua la em vez de prejudicar as pessoas tirando as parajens de veriam era trocar de lugar entao para um lugar mais adecuado vejamos quando estaciona o honibos o espaço que fica para passar um carro seria as nossas autoridades municipal e daer e outros mais ver esse caso com muito carinho por que oproblema vai comtinuar
ResponderExcluirGostei da ideia amigo Panasoniq. Ali perto da Luterana tem um terreno vazio onde fazem fogueira todo ano que só presta pra juntar sujeira, não sei de quem é, mas quem sabe não se faz um prédio que ofereça uma boa comodidade pra população para instalar a Estação Rodoviária. Porque onde está situada a Rodoviaria também acho que está meio complicado, um exemplo, quem vem de carro tem que fazer a volta por trás dos ônibus e ter cuidado para nenhuma pessoa desavisada atravessar entre os ônibus ou com quem vem na já atravessando a rua. Na verdade eu acho que deveria ser proibido subir naquele ponto e liberar a descida da rua, assim os condutores teriam mais visão. Mas não sei a quem compete essa parte de mobilidade, se foi feito algum estudo. Outra coisa, quando proibiram de descer ali na Rodoviária, colocaram uma placa e durante dias ainda tinha gente descendo ali. Não foram nos meios de comunicação avisar os motoristas e tal. Piratini é uma cidade pequena que é a única da região que fazem aviso de sepultamento nos carros de som, o que que custa colocar um anúncio na rua avisando sobre alguma alteração! Parece bobagem mas se fosse feito isso, não teria pego pessoas desavisadas nas paradas de ônibus que nem a reportagem divulgou. São coisas simples que podem ser solucionadas sem nenhum problema, basta ter um pouco de bom senso. Essa é a minha opinião!
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