O crime
que para especialistas quando cometido contra crianças é o que mais deixa
sequelas psicológicas graves e duradouras, pode novamente ter sido cometido em
Piratini.
Dois
meses após a descoberta de seguidos estupros contra uma menina de nove anos
residente na zona rural onde os principais suspeitos são da família, caso ainda
não elucidado pela Polícia Civil devido à vítima ter mudado a versão
inicialmente contatada e a deficiência do Estado em dar uma resposta rápida
através dos exames já realizados, faz outra vez a comunidade retornar à essa
realidade.
Uma amiga
próxima à família teve conhecimento da situação e revelou o caso com
exclusividade ao Eu Falei.
Segundo o
relato ao avô paterno, a criança que também tem nove anos, cansada dos
frequentes abusos pressionou a irmã, de treze anos, a contar ao avô que o
padrasto é o autor dos frequentes atos de abuso sexual.
Assim
como no primeiro caso, o cenário e a realidade para este tipo de absurdo são
similares. Família pobre e numerosa enquanto filhos, e a negligência de no
mínimo um dos responsáveis diretos.
A menina
que surpreendeu, tanto os policiais como os familiares que receberam a
denúncia, pelo depoimento lúcido e firme, se somam a outros seis irmãos, a grande
maioria do sexo feminino, que residem com a mãe e o padrasto, mas tem, conforme
o autor das informações à reportagem, a presença do pai em seu cotidiano. Ele
reside próximo à residência da ex-mulher, de quem já tentou, sem êxito, tomar
na justiça a guarda das crianças. Ela inclusive defende o companheiro com
relação à autoria do fato.
Segundo
antecipou o delegado Paulo Costa, titular da Delegacia de Polícia Civil de
Piratini, o exame realizado no Instituto Médico Legal, comprovou que o ato não
foi consumado, ou seja, não ocorreu o estupro de fato. Mas isso não afasta o
possível abuso sexual, o que poderá ser confirmado com o inquérito, seus
depoimentos e a participação de uma psicóloga na extração de informações da
menina, ações que somadas, levarão ou não ao indiciamento do padrasto.
A família é a coisa mais maravilhosa e importante! Aí eu me pergunto: quando se tem tantos filhos, como levar alguém estranho aos filhos para dentro de casa? Não dá pra namorar sem morar junto? Evita um monte de problemas e, principalmente, evita que nossos filhos fiquem traumatizados para o resto da vida! Vamos pensar um pouco mais nesses seres maravilhosos e puros que são as crianças. Vamos protegê-los ao invés de trazer o perigo para dentro de casa! Eu sou uma mãe que sempre pensou mais nos filhos e não me arrependi.
ResponderExcluirÉ revoltante ver coisas desse tipo acontecendo em nossas vizinhanças, mas, infelizmente, está se tornando fatos corriqueiros. Espero que a justiça apure os fatos rapidamente e que puna os culpados.
ResponderExcluirAmigo Nael, sou fã de teu trabalho mas, acho que está incompleto e, volto a pedir: COLOCA O NOME E A FOTO DOS VAGABUNDOS QUE FAZEM BARBARIDADES DESSAS. afinal, o direito de imprensa não pode ser ofuscado.