terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vereadores tentarão audiência e reversão




O quadro é preocupante, a situação complicada, mas a medida, mesmo discutível em alguns pontos,  compreensível.
Assim os vereadores resumiram a situação que envolve o lacre determinado pelo prefeito Vilso Agnelo, que lacrou no mínimo dez estabelecimentos entre entidades sociais, tradicionalistas, bares e casas noturnas de Piratini, devido todas estarem em desacordo com as normas de segurança exigidas pela prefeitura e Bombeiros.

Na reunião de ontem, o líder do governo na câmara, Gilson Gomes, ( à direita), PP, numa medida que pode ser classificada como “desesperada”, aprovou um requerimento na casa onde pediu para que os legisladores formassem uma comissão para irem até o Corpo de Bombeiros em Pelotas, tentar sensibiliza-los, principalmente com relação à Sociedade Recreio Piratiniense, SRP, entidade da qual integra a diretoria, que assim como os demais locais lacrados, está impedida de promover bailes de carnaval.
- Recentemente pagamos 7 mil reais, inclusive da dívida com o ECAD e também ações trabalhistas. Somente em extintores e sinalização interna adequada, 3.600 reais. Se não pudermos realizar o carnaval, acredito que vamos então entregar as chaves da SRP para o executivo pois não haverá mais condições de mantê-la atuando – disse Gomes.

Sensibilizado, assim como os demais pares, Sérgio Castro, PDT, emendou o requerimento do Gilson sugerindo que ele peça ao prefeito que os receba em tempo urgente, assim, a comissão ao invés de ir à Pelotas, tentaria sensibilizar Vilso a revogar sua decisão.
- Não vamos ser hipócritas. Sabemos que ninguém funcionava da forma e com a documentação adequada, mas todos estão se movimentando para se adequar e, se o prefeito der mais tempo, nós temos que abraçar com ele, pois será uma grande responsabilidade – falou o pedetista.

Marcial Guastuci, PMDB, se somou à ideia, deixando claro que a medida tomada por Agnelo, vista por muitos como drástica, é indiscutível do ponto de vista administrativo.
- Não julgo o ato em si e concordo que é difícil ter uma  responsabilidade dessas sobre os ombros caso venha a acontecer alguma coisa. Os bombeiros são técnicos em suas decisões e não vão se sensibilizar com a história e importância da SRP para Piratini. A solução tem que ser caseira então, vamos pedir para o prefeito reconsiderar sua decisão e dar um prazo maior – acrescentou  o vereador.

Aumento das exigências- A preocupação aumenta, porque devido à tragédia em Santa Maria, os bombeiros agora serão mais criteriosos e exigentes para fornecer laudos autorizando o funcionamento de locais que abrigam eventos. No caso da SRP, mesmo possuindo três saídas de emergência e tendo renovado os extintores de incêndio, a sociedade hoje não passaria pela vistoria já que não possui a barra de segurança e emergência, planta baixa do prédio e rede elétrica compatível com o exigido. A solicitação da reunião com o prefeito deve ser encaminhada nesta terça-feira.
Assista no vídeo acima o presidente da entidade, Francisco Maneti, Pampola,( à direita), presente à reunião assim como outros integrantes da diretoria da entidade,  falando da preocupação e situação da SRP.

1 comentários:

Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!