Praticantes dividem espaço com veículos pesados |
A morte da idosa
Deloá Luçardo, 63 anos, ocorrida no mês
de novembro quando, ela e uma irmã usavam a pista asfáltica da rodovia ERS 702,
Piratini, para realizar exercício físico através de caminhadas , prática comum
aos fins de tarde durante as estações quentes, abriu a discussão em torno do
risco que pedestres decidem correr neste contexto contraditório da busca pela
saúde pondo a própria vida em risco.
Recentemente
e, após o acidente que vitimou a aposentada, nossa reportagem flagrou situações
de perigo iminente ao registrar imagens de pessoas de diversas faixas etárias
dividindo o espaço com carros, caçambas, caminhões e até mesmo carretas, que transportam
diariamente cargas de uma empresa de cereais situada nas redondezas.
Entre os
veículos e os praticantes da arriscada atividade, um estreito acostamento não
medindo mais que um metro e, mesmo assim, a maioria dos pedestres opta por
andar na contramão, um evidente agravante, e fator decisivo para o
atropelamento de Deloá.
Castro, na foto, acredita que contramão traz mais segurança |
- Na
contramão fica mais fácil para poder cuidar os carros que trafegam de frente
pra gente – argumenta o barbeiro Nilton Castro, pedestre usuário da rodovia,
tentando justificar a posição de risco como se ela não o deixasse ainda mais
vulnerável ao atropelamento pela proximidade com a caçamba por
exemplo, que na foto passa a no máximo um metro dele.
- A saída
seria Piratini ter um circuito adequando para este tipo de exercício, como já
existe em Canguçu. Hoje, o mais próximo que temos é a área da Associação Rural,
que é privada – lembra o barbeiro.
Com a mesma
justificativa, o comerciante Oslito Silveira, 67 anos, anda na contramão da via
para seguir a risca a recomendação médica, fazendo cerca de três quilômetros
por dia no asfalto.
- Daqui eu
estou vendo o que vem de frente pra mim e, penso que se o motorista e o
pedestre obedecerem às leis de transito, há lugar pra todos – entende o
comerciante, acrescentando que a limpeza do escasso acostamento, reduzido pelo
avanço do mato, é essencial devido a isso diminui ainda mais o espaço para o pedestre.
Caminhando na contramão ou não isso não o faria ficar mais longe da caçamba, caminhar na contramão nessa rodovia a meu ver é sim mais seguro pois pelo menos a gente não é pego de surpresa pelas carretas que passam em altíssima velosidade muito alem do permitido, e alem do mais nesse trecho, que conheço bem por ser perto da minha casa, não se tem escolha pois só existe acostamento de um lado da rodovia. Um acostamento mais amplo e de ambos os lados na ERS 702 resolveria parte do problema porem criaria outro já que os veículos usariam o espaço para ultrapassagens oque alias já ocorre mesmo com o minusculo espaço disponível.
ResponderExcluirNael aproveitando o assunto da rodovia, gostaria de saber sobre aquilo que parece ser um posto de combustível em frete a estrada de acesso ao serro do galdino, existem dois cachorros presos la dentro, que aparentam não estar recebendo comida, ao menos não o suficiente, pois um deles esta muito magro. Não estou acusando ninguém de maus tratos nem nada do gênero, somente passei por ali esses dias e vi aquele cachorro magrinho la dentro e fiquei com muita pena dele. Se possível passe alguma informação sobre isso.
ResponderExcluirEsta na hora da prefeitura criar uma parceria com o sindicato rural ou ate mesmo naquilo que chamam de centro de eventos e criar uma pista de caminhadas. Mas quem é o Secretário de Esportes mesmo ? ? ? ? ?
ResponderExcluirERS não é lugar para fazer caminhada, porém é óbvio que na contramão é menos perigoso para o pedestre( porque seguro não existe nessa situação). A caçamba passando a menos de um metro de distância de frente para o pedestre é menos perigso do que passando a essa distância com ele de costas. É só percepção.
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