quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Velocidade não respeitada, risco constante


Pedestres dividem espaço com veículos leves e pesados
Asfalto em boas condições, via de acesso direto ao centro da cidade, desrespeito à sinalização.
Expostos acima, três motivos que tiram o sono e mantém em situação de apreensão constante, moradores da Rua 24 de Maio, quando estes necessitam trafegar em  uma das três  entradas à cidade que foram contempladas pela Prefeitura de Piratini com o asfalto concluído este ano. 
No local, dois extremos que reúnem o positivo e o negativo: com a chegada do asfalto, a imediata valorização das moradias e a  elevação dos preços do terrenos, que custavam e média quinze mil reais até então, e hoje ultrapassam o dobro deste valor. Mas, na outra ponta, a preocupação diária em não ser ou ter um familiar atropelado pelos veículos que, ao preferirem a via por sua melhor localização geográfica para entrar ou sair da cidade, a mantém com um trânsito constante e perigoso para os residentes.

 Em processo final de formação, a popular Rua da Genoveva, não apresenta calçadas, o que obriga aos pedestres e residentes, a um vai e vem pela estreita faixa asfáltica, dividindo espaço com carros, motos, caminhões e até carretas.
- Ainda bem que ele não corria tanto, pois se estivesse, não sei o que teria acontecido – relata a dona de casa Solange Vieira, ao relembrar a batida que sofreu quando seu cotovelo foi atingido pelo retrovisor de um carro.

Joseane presencia diariamente as infrações e o perigo
Ela conta que ali o transito aumenta ao final da tarde, mas que em todos os horários raramente motoristas respeitam a sinalização que indica 40 quilômetros por hora.
Já a funcionária pública Joseane Ferreira vai mais além:
- aqui, são cometidos todo tipo de infração de trânsito que se você possa imaginar, contrariando ao que é indicado para a prática da direção defensiva, inclusive ultrapassagens são feitas em alta velocidade –  conta Joseane, fazendo a seguir uma previsão macabra, mas real, baseada nos diversos atropelamentos de cães que ali ocorrem.
- Infelizmente, se continuar assim, é uma questão de pouco tempo para uma pessoa ser atropelada –.
Assim como a vizinha Solange, ela aponta a falta de acostamento e a rua estreita, como agravantes do risco, e entende que, o que a legislação proíbe, resolveria o problema.
- A lei mudou e não permite que quebra- molas ou tachões ( tartarugas) sejam instalados no perímetro urbano, então, ando com ela na faixa sempre com muito cuidado e medo – disse a funcionária pública, referindo-se a filha Poliana, de 06 anos.

A rua está devidamente sinalizada com placas implantadas pelo setor de trânsito da prefeitura, onde em vários pontos a velocidade máxima permitida é de 40 quilômetros horários, mas em dez minutos em que a reportagem este no local, foi possível testemunhar carros  de portes diferentes andando com o dobro do permitido.

2 comentários:

  1. mais um faz de conta da prefeitura - passei por essa via em setembro e comentei " É PRECISO COLOCAR QUEBRA MOLAS AQUI " me disseram que o quebra molas quebraria o charme da via - bom então ficamos com o charme do asfalto e com os acidentes que podem vir ocorrer - pode ser que assim o MP enquandre a Prefeitura como responsavel por algum acidente que venha ocorrer ai - sem que CHARME em asfalto só no interior do Brasil mesmo . Mas uma cidade que esta sendo tomada por banquinhas oque é perde gente pro transito.

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  2. Sou moradora da rua e acho que devemos nos mobilizar e requerer dos órgãos competentes uma providência. Várias crianças transitam pela rua no horário de aula. Esses dias, tive que gritar para chamar a atenção de uma criança, pois vinha um carro e ela não viu, por pouco...bem pouco, não foi atropelada!
    Pude também testemunhar muitas ultrapassagens na curva, atitude intransigente dos motoristas, pois não há visibilidade alguma do tráfego na via oposta .No mês de setembro presenciei uma dessas tentativas de ultrapassagem , o motorista teve tempo de reduzir e ficar atrás do carro que queria ultrapassar,evitando uma colisão com outro que vinha do outro lado da via.
    Se não há possibilidade de outras medidas (quebra molas,etc...) que pelo menos transformem em uma via de mão única .Antes que ocorram mais acidentes em nossa cidade ! Afinal já basta, desde setembro as famílias piratinienses estão perdendo entes queridos vítimas do trânsito.
    Obrigado Nael e parabéns pela iniciativa desta reportagem !

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